Diagnóstico laboratorial da coqueluche: freqüência do isolamento de Bordetella pertussis de amostras clínicas, por meio da técnica de cultura realizada nos laboratórios regionais do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil

  • Rosana B. de Oliveira e Silva Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Rio Claro, SP
  • Eneida G. Lemes-Marques Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Campinas, Campinas, SP
  • Marta I. C. Medeiros Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Ribeirão Preto, SP
  • Ivete Aparecida Zago Castanheira de Almeida Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de São José do Rio Preto, SP
  • Maria Regina N. R. Esper Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Presidente Prudente, SP
  • Maricene Garbelotti Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Bauru, SP
  • Maria Lopes Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Taubaté, SP
  • Salete F. Porto Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, SP
  • Regina R. F. e Silva Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Santo André, SP
  • Beatriz P. Pregnolatto Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Santos, SP
  • Jane P. dos Santos Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Araçatuba, SP
  • Ângela Maria Girardi Dias Instituto Adolfo Lutz, Laboratório de Bacteriologia, Sorocaba, SP
Palavras-chave: Bordetella pertussis, coqueluche, epidemiologia, diagnóstico laboratorial

Resumo

A coqueluche é uma doença respiratória infecciosa aguda, causada por Bordetella pertussis, cocobacilos Gram-negativos fastidiosos com requisitos nutricionais complexos. Recentemente foi descrito em vários países o aumento do número de casos da doença - com o acometimento de populações vacinadas - e da sua incidência em adolescentes e adultos. No Brasil, a coqueluche só se tornou doença de notificação compulsória a partir de 2001. O presente trabalho avaliou o índice de positividade no diagnóstico da coqueluche por meio da técnica de cultura de secreção de nasofaringe, realizada segundo Regan e Lowe, 1997, e também a sua freqüência em diferentes faixas etárias, nas regiões de abrangência dos Laboratórios Regionais do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP, no período de 2001 a 2005. Os resultados mostraram aumento no número de amostras positivas a partir de 2004, o que pode ter ocorrido em função da maior conscientização dos profissionais envolvidos na investigação e notificação da doença. O maior número de amostras positivas deu-se na faixa etária de 0 a 6 meses (65,0%), com predomínio da faixa de 1 a 3 meses. A taxa de positividade em adolescentes e adultos foi de 19,4%. Os dados obtidos são relevantes para a melhoria do diagnóstico da coqueluche na região estudada e indicam a necessidade de informações adicionais para dar suporte às estratégias de prevenção e prover um melhor entendimento da doença no país.
Publicado
2007-04-01
Como Citar
Silva, R. B. de O. e, Lemes-Marques, E. G., Medeiros, M. I. C., Almeida, I. A. Z. C. de, Esper, M. R. N. R., Garbelotti, M., Lopes, M., Porto, S. F., Silva, R. R. F. e, Pregnolatto, B. P., Santos, J. P. dos, & Dias, Ângela M. G. (2007). Diagnóstico laboratorial da coqueluche: freqüência do isolamento de Bordetella pertussis de amostras clínicas, por meio da técnica de cultura realizada nos laboratórios regionais do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 66(2), 194-200. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32832
Seção
ARTIGO ORIGINAL

Most read articles by the same author(s)