Aflatoxinas em amendoim: melhoria da qualidade e programas de controle

  • Luzia Shundo Instituto Adolfo Lutz, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Sandra Aparecida Navas
  • Valter Ruvieri
  • Janete Alaburda Instituto Adolfo Lutz, Divisão de Bromatologia e Química, São Paulo, SP
  • Leda Conceição Antonia Lamardo
  • Myrna Sabino
Palavras-chave: Aflatoxinas, amendoim, programas de controle

Resumo

Trezentas amostras de amendoim e de derivados de amendoim colhidas no Estado de São Paulo pela Vigilância Sanitária em 2000, 2002 e 2009 foram analisadas para a determinação de aflatoxinas, em cumprimento ao programa de monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde. Das 56 amostras coletadas em 2000, 25 apresentaram valores de aflatoxinas acima da legislação em vigor, cujas concentrações variaram de 18 μg/kg a 1947 μg/kg. Das 73 e 171 amostras coletadas em 2002 e 2009, sete e três amostras apresentaram valores acima da legislação em vigor, em que as concentrações variaram, respectivamente, de 4,4 μg/kg a 648 μg/kg e de 0,03 μg/kg a 71 μg/kg. Houve decréscimo nos teores de contaminação, embora ainda com valores elevados de aflatoxinas. Esse fato pode ser atribuído a ações do governo juntamente com a iniciativa privada e produtores para melhorar a qualidade do amendoim. Por ser recorrente, a contaminação com aflatoxinas muitas vezes é inevitável. Desta forma, os programas de monitoramento constituem uma ferramenta importante para manter os valores de aflatoxinas nos limites da legislação em vigor, para diminuir o risco à saúde humana e do animal a essa micotoxina.
Publicado
2010-04-01
Como Citar
Shundo, L., Navas, S. A., Ruvieri, V., Alaburda, J., Lamardo, L. C. A., & Sabino, M. (2010). Aflatoxinas em amendoim: melhoria da qualidade e programas de controle. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 69(4), 567-570. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32617
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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