Qualidade microbiológica de castanhas de caju (Anacardium occidentale, L.) industrializadas e processadas artesanalmente

  • Aline Maria Dourado Rodrigues Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Rodrigo Maciel Calvet Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Melina da Conceição Macêdo da Silva Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Francisco das Chagas Cardoso Filho Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Aline Marques Monte Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Carina Maricel Pereyra Universidad Nacional de Río Cuarto, Facultad de Ciencias Exactas, Físico-Químicas y Naturales, Departamento de Microbiología y Inmunología, Río Cuarto, Córdoba
  • Maria Christina Sanches Muratori Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Fábio Coelho Gomes Nóbrega Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Maria Marlucia Gomes Pereira Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
Palavras-chave: qualidade microbiológica, coliformes a 45 °C, fungos toxigênicos, Aspergillus spp, Penicillium spp

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica de castanhas industrializadas e das castanhas artesanalmente processadas, comercializadas por ambulantes em Teresina (PI). Foram coletadas 40 amostras de castanhas, sendo 21 amostras de castanhas industrializadas de três marcas (“A”, “B” e “C”) e 19 amostras de castanhas processadas artesanalmente (“D”), nas quais foram realizadas a determinação de coliformes a 35 °C e a 45 °C (NMP/g), a pesquisa de Salmonella spp. e a contagem de fungos. As amostras da marca “D” apresentaram maiores valores de coliformes a 35 °C (1,16 × 101 NMP/g); para coliformes a 45 °C, foram detectados valores de 7,0 NMP/g, e de 1,22 × 102 UFC/g para fungos e leveduras. Nas amostras da marca “A”, os valores para coliformes a 35 °C e 45 °C foram de 4,0 NMP/g e, para fungos e leveduras, de 1,0 × 102 UFC/g. Foram isoladas 43 cepas fúngicas. Do gênero Aspergillus, houve maior prevalência da espécie Aspergillus niger agregados (64,7%), e as espécies P. corylophillum (33,3%) e P. citrinum (29,2%) do gênero Penicillium. As amostras de castanhas industrializadas e processadas artesanalmente apresentaram condições higiênico-sanitárias satisfatórias e de acordo com a legislação vigente.
Publicado
2012-02-01
Como Citar
Rodrigues, A. M. D., Calvet, R. M., Silva, M. da C. M. da, Cardoso Filho, F. das C., Monte, A. M., Pereyra, C. M., Muratori, M. C. S., Nóbrega, F. C. G., & Pereira, M. M. G. (2012). Qualidade microbiológica de castanhas de caju (Anacardium occidentale, L.) industrializadas e processadas artesanalmente. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(2), 415-419. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32444
Seção
COMUNICAÇÃO BREVE

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