Avaliação da eficácia da água sanitária na sanitização de alfaces (Lactuca sativa)

  • Hugo de Sousa Santos Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Teresina, PI
  • Maria Christina Sanches Muratori Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Teresina, PI
  • Ana Luísa Alves Marques Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
  • Verbena Carvalho Alves Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Teresina, PI
  • Francisco das Chagas Cardoso Filho Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Amilton Paulo Raposo Costa Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Maria Marlúcia Gomes Pereira Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Teresina, PI
  • Carlos Alberto da Rocha Rosas Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ
Palavras-chave: coliformes, verduras, leveduras, higiene, qualidade

Resumo

Neste estudo, foi avaliado se a forma doméstica de utilização da água sanitária é eficiente para higienizar as alfaces (Lactuca sativa). Para tanto, foram analisadas 28 amostras de alfaces adquiridas diretamente em um supermercado no município de Teresina, PI. As amostras foram lavadas em água corrente e, na sequência, apanhadas ao acaso para formar quatro grupos, os quais foram utilizados nos diferentes tempos de tratamentos por imersão em solução de água sanitária com 200 ppm de cloro ativo: zero (controle), 15, 30 e 45 minutos. Após o tratamento, foram realizadas as análises microbiológicas: enumeração de coliformes totais, coliformes termotolerantes e Escherichia coli (EC); contagem de bactérias heterotróficas mesófilas (CBH) e de fungos (F). A solução de água sanitária com 200 ppm de cloro ativo reduziu a carga microbiana inicial de bactérias heterotróficas, coliformes termotolerantes e Escherichia coli após 15 minutos de imersão, entretanto não foi eficiente para diminuir a carga de coliformes totais, fungos filamentosos e leveduras. Concluiu-se que a forma doméstica de utilização da água sanitária, recomendada em cartilhas distribuídas aos consumidores brasileiros, não é eficiente para higienizar as alfaces contaminadas com coliformes, fungos e/ou Escherichia coli.
Publicado
2012-01-01
Como Citar
Santos, H. de S., Muratori, M. C. S., Marques, A. L. A., Alves, V. C., Cardoso Filho, F. das C., Costa, A. P. R., Pereira, M. M. G., & Rosas, C. A. da R. (2012). Avaliação da eficácia da água sanitária na sanitização de alfaces (Lactuca sativa). Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(1), 56-60. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32391
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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