Fungos toxigênicos em camarões marinhos cultivados e potenciais toxigênicos das cepas isoladas de Aspergillus seção Flavi e seção Nigri

  • Rodrigo Maciel Calvet Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Maria Marlúcia Gomes Pereira Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Amilton Paulo Raposo Costa Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Regina Célia de Jesus Fialho Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
  • Maria Christina Sanches Muratori Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos, Teresina, PI
Palavras-chave: Litopenaeus vannamei, fungos toxigênicos, Aspergillus, carcinicultura, micotoxinas

Resumo

O objetivo do presente estudo foi quantificar, isolar e identificar a micobiota toxigênica em camarões marinhos cultivados no litoral do Piauí. Foram selecionadas, randomicamente, quatro propriedades (“A”, “B”, “C” e “D”), de onde foram coletadas 84 amostras de camarão de três fases de cultivo: “I”, “II” e “III”. A contagem de fungos foi realizada em ágar dicloran rosa de bengala cloranfenicol. As colônias isoladas de Aspergillus e Penicillium spp foram transferidas para tubos contendo ágar extrato de malte. As contagens de fungos nas amostras de camarões coletadas variaram de 1,85 a 2,73 UFC/g log10 e não diferiram entre si em todas as fases de cultivo. Foram isoladas 64 cepas de fungos, e os gêneros mais prevalentes foram Aspergillus (34,4%) e Penicillium (25,0%). Foram identificadas dezoito cepas do gênero Aspergillus. Duas cepas de A. ochraceus e cinco cepas de A. agregados niger foram produtoras de ocratoxina A. Uma cepa de A. flavus produziu aflatoxina B1, B2, G1 e G2, respectivamente, nas concentrações de 14,8 ng/g, 4,3 ng/g, 2,6 ng/g e 1,1 ng/g, e foi classificada como A. flavus atípico. Os camarões cultivados no litoral piauiense, quando recentemente capturados, apresentaram baixas contagens fúngicas em todas as fases de cultivo.
Publicado
2012-12-01
Como Citar
Calvet, R. M., Pereira, M. M. G., Costa, A. P. R., Fialho, R. C. de J., & Muratori, M. C. S. (2012). Fungos toxigênicos em camarões marinhos cultivados e potenciais toxigênicos das cepas isoladas de Aspergillus seção Flavi e seção Nigri. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(4), 638-644. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32477
Seção
ARTIGO ORIGINAL

Most read articles by the same author(s)