Avaliação microbiológica, parasitológica e da rotulagem de hortaliças minimamente processadas comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP/Brasil

  • Sonia de Paula Toledo Prado Instituto Adolfo Lutz, Laboratório I de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
  • Eliana Guimarães Abeid Ribeiro Instituto Adolfo Lutz, Laboratório I de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
  • Divani Maria Capuano Instituto Adolfo Lutz, Laboratório I, Ribeirão Preto, SP
  • André Luiz de Aquino Instituto Adolfo Lutz, Laboratório I de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
  • Gutemberg de Melo Rocha Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Ribeirão Preto, SP
  • Alzira Maria Morato Bergamini Instituto Adolfo Lutz, Centro de Laboratório Regional de Ribeirão Preto VI, Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas, Ribeirão Preto, SP
Palavras-chave: hortaliças minimamente processadas, qualidade microbiológica, parasitos, Cryptosporidium spp., dizeres de rotulagem

Resumo

O consumo de hortaliças minimamente processadas tem aumentado nos últimos anos no Brasil, principalmente em função da conveniência e da praticidade que o produto oferece. A contaminação microbiológica, a presença de parasitos e os dizeres da rotulagem foram avaliados em 70 amostras de hortaliças folhosas minimamente processadas, adquiridas em supermercados de Ribeirão Preto-SP, no período de janeiro a julho de 2006. Foram pesquisados os microrganismos aeróbios psicrotróficos, coliformes a 35°C e 45°C, Salmonella spp. e Escherichia coli. Para a avaliação da rotulagem foram utilizadas as legislações em vigor (Resoluções RDC nº 259/2002, 359 e 360/2003, da ANVISA/MS e Lei nº 10.674/2003). Das 70 amostras analisadas, 20% estavam em desacordo com a legislação em vigor nas análises microbiológicas, 18,6% quanto aos parâmetros microscópicos e 100% quanto à avaliação dos dizeres de rotulagem. Oocistos de Cryptosporidium ssp. foram recuperados em 2,8% das hortaliças pela técnica de imunofluorescência direta. Os resultados obtidos indicam que os produtos minimamente processados podem apresentar riscos à saúde dos consumidores, e evidencia a necessidade da implantação de programas de qualidade que propiciem a melhoria na sua qualidade higiênico-sanitária.
Publicado
2008-08-01
Como Citar
Prado, S. de P. T., Ribeiro, E. G. A., Capuano, D. M., Aquino, A. L. de, Rocha, G. de M., & Bergamini, A. M. M. (2008). Avaliação microbiológica, parasitológica e da rotulagem de hortaliças minimamente processadas comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP/Brasil. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 67(3), 221-227. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32769
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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