Investigações microscópicas sobre manteigas

  • A Buller Souto Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP
  • O de GodoyE J B Ferraz Menezes Junior Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP

Resumen

Utilizando as técnicas para controle de cogumelos, substâncias estranhas, parasitos e insetos em manteigas, procurou-se verificar o estado sanitário desse produto. Foram examinadas 360 amostras de manteigas nacionais e estrangeiras. Em relação ao controle de cogumelos, verificou-se que a maior proporção foi de 35,8% de campos microscópicos positivos com filamentos micelianos. As taxas oscilaram entre um mínimo de 14% e um máximo de 84% de campos microscópicos positivos com filamentos micelianos. Em relação às substâncias estranhas o número médio foi de 1545 por 100 g de manteiga examinada. Em relação aos parasitos e insetos 10% das amostras examinadas demonstraram a presença dos mesmos. Os dados obtidos demonstram que certos cremes empregados apresentam deficiência quanto às condições de colheita, de separação, de conservação e de higiene em geral. O processo doméstico mais favorável para prevenir o emboloramento da manteiga é o de conservá-la em geladeira sob salmoura frequentemente trocada.
Publicado
1946-01-20
Cómo citar
Souto, A. B., & Menezes Junior, O. de G. J. B. F. (1946). Investigações microscópicas sobre manteigas. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 6(1), 28-49. Recuperado a partir de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33151
Sección
ARTIGO ORIGINAL

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