Potencial toxigênico das cepas de Aspergillus flavus e Fusarium verticillioides isoladas de grãos de milho, da semeadura à colheita, provenientes das regiões de Capão Bonito/SP e Ribeirão Preto/SP

  • Adriana P. de Almeida Instituto Adolfo Lutz, Divisão de Bromatologia e Química, Seção de Química Biológica, São Paulo, SP
  • Myrna Sabino Instituto Adolfo Lutz, Divisão de Bromatologia e Química, Seção de Química Biológica, São Paulo, SP
  • Homero Fonseca Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, SP
  • Benedito Corrêa Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Microbiologia, São Paulo, SP
Palavras-chave: aflatoxinas, fumonisinas, grãos de milho, solo e potencial toxigênico

Resumo

O presente estudo visou identificar o potencial toxigênico das cepas de Aspergillus flavus e Fusarium verticillioides, isoladas de 57 amostras de grãos de milho e 90 amostras de solo em diferentes estágios de maturidade nas regiões de Capão Bonito/SP e Ribeirão Preto/SP, em relação à produção de aflatoxinas e fumonisinas, respectivamente. A análise do potencial toxigênico de A. flavus, revelou a produção de aflatoxinas por 13 cepas (92,9%), em concentração de 10,5 a 482,6µg/kg para aflatoxina B1 e de 2,9 a 132,5 µg/kg para aflatoxina B2. Quanto ao potencial toxigênico das 27 cepas de F. verticillioides, 100% produziram fumonisinas em concentrações que variaram de 0,1 a 4833,1 µg/g para fumonisina B1 e de 0,05 a 321,0 µg/g para fumonisina B2. A concomitante ocorrência de A. flavus e F. verticillioides e produção de aflatoxinas e fumonisinas, respectivamente, pelos mesmos, nos campos de plantio de milho, indicam a importância de um controle efetivo no cultivo durante os diferentes estádios de maturidade da planta.
Publicado
2005-01-03
Como Citar
de Almeida, A. P., Sabino, M., Fonseca, H., & Corrêa, B. (2005). Potencial toxigênico das cepas de Aspergillus flavus e Fusarium verticillioides isoladas de grãos de milho, da semeadura à colheita, provenientes das regiões de Capão Bonito/SP e Ribeirão Preto/SP. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 64(1), 79-84. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33037
Seção
ARTIGO ORIGINAL