Genótipos dos vírus da caxumba identificados durante surtos da doença no estado de São Paulo, Brasil: 2011 - 2016

  • Daniela Bernardes Borges da Silva Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Cecília Luiza Simões Santos Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Katia Corrêa de Oliveira Santos Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Márcia Theobaldo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Renato de Sousa Paulino Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Norio Augusto Sasaki Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Margarete Aparecida Benega Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP
  • Terezinha Maria de Paiva Instituto Adolfo Lutz, Centro de Virologia, Núcleo de Doenças Respiratórias, Laboratório de Vírus Respiratórios, São Paulo, SP

Resumen

No estado de São Paulo têm ocorrido surtos de caxumba desde 2011. O diagnóstico laboratorial tem sido realizado no Instituto Adolfo Lutz utilizando-se a técnica de identificação de material genético viral por meio de reação de cadeia de polimerase-em tempo real (rRT-PCR) e pela detecção de anticorpos IgM (Ac-IgM) específicos circulantes. Os recentes surtos de caxumba têm aumentado o interesse em investigar os genótipos dos vírus prevalentes para identificar os casos associadas à vacina. De janeiro de 2011 a agosto de 2016, 300 amostras de lavados da orofaringe coletadas de pacientes suspeitos de infecção foram analisadas. O material genético viral específico foi detectado em 232 (77,33 %) amostras e 68 (22,66 %) foram negativas. Das 10 amostras analisadas pelo teste sorológico, quatro (40 %) demonstraram positividade para Ac-IgM específicos anti-vírus da caxumba e seis foram negativas. Somente os municípios Cedral e Araraquara forneceram os dados referentes à vacinação. Análise filogenética mostrou a circulação dos seguintes genótipos do vírus da caxumba no período investigado: 2011 (M), 2012 e 2013 (K); 2014 (N); 2015 (GKN); 2016 (G). A vigilância virológica é mundialmente imprescindível, para identificar a diversidade e a distribuição dos diferentes genótipos, com vistas à composição de vacinas específicas.
Publicado
2016-12-01
Cómo citar
Silva, D. B. B. da, Santos, C. L. S., Santos, K. C. de O., Theobaldo, M., Paulino, R. de S., Sasaki, N. A., Benega, M. A., & Paiva, T. M. de. (2016). Genótipos dos vírus da caxumba identificados durante surtos da doença no estado de São Paulo, Brasil: 2011 - 2016. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 75, 01-05. Recuperado a partir de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33530
Sección
NOTA CIENTÍFICA