Serviços de alimentação comercial: fator de risco para a saúde pública?

  • Maria Regina Sarkis Peixoto Joele Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Castanhal, PA
  • Consuelo Lima Sousa Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Laboratório de Microbiologia de Alimentos, Belém, PA
  • Lúcia de Fátima Henriques Lourenço Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Laboratório de Microbiologia de Alimentos, Belém, PA

Resumen

Neste trabalho foram avaliadas as condições higiênico-sanitárias de restaurantes comerciais com serviços do tipo self-service localizados na cidade de Belém/PA. No primeiro semestre de 2012, foram avaliados os procedimentos adotados quanto às Boas Práticas de Fabricação em 10 estabelecimentos tipo self-service. A investigação foi efetuada com auxílio da lista de verificação proposta na Resolução RDC nº 216/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, que classifica os serviços de alimentação de acordo com o porcentual de atendimento dos itens em: Grupo 1 - BOM (76 a 100 % de atendimento dos itens), Grupo 2 - REGULAR (51 a 75 % de atendimento dos itens) e Grupo 3 - RUIM (0 a 50 % de atendimento dos itens). Dos restaurantes avaliados, 20 % foram classificados no grupo 3 (RUIM), 30 % no grupo 2 (REGULAR) e 50 % no grupo 1(BOM). De modo geral, os restaurantes avaliados já estavam em processo de implantação das Boas Práticas, porém com aspectos a serem corrigidos. Entre os principais problemas dos estabelecimentos avaliados destacam-se o fluxo cruzado em função de estrutura física do local, a higienização inadequada de utensílios e de equipamentos, e a falta de monitoramento por parte do responsável pelas atividades do local.
Publicado
2015-10-01
Cómo citar
Joele, M. R. S. P., Sousa, C. L., & Lourenço, L. de F. H. (2015). Serviços de alimentação comercial: fator de risco para a saúde pública?. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 73(1), 113-118. https://doi.org/10.18241/0073-98552014731595
Sección
COMUNICAÇÃO BREVE