Phytochemical prospection of cruá vermelho (Sicana odorifera Naudin) and antioxidant activity of the fruit

  • Victor Maximiliano Reis TEBALDI Instituto Adolfo Lutz - Secretaria de Estado da Saúde - SES - SP
  • Yuri Heinrich Silva de SOUZA Instituto Adolfo Lutz - Secretaria de Estado da Saúde - SES - SP
  • Edilberto Oliveira de ALMEIDA Instituto Adolfo Lutz - Secretaria de Estado da Saúde - SES - SP
  • Jonathan Neves de Carvalho ALVES Instituto Adolfo Lutz - Secretaria de Estado da Saúde - SES - SP
  • Alexandre Miranda de SOUZA Instituto Adolfo Lutz - Secretaria de Estado da Saúde - SES - SP
  • Kamila de Oliveira do NASCIMENTO Instituto Adolfo Lutz - Secretaria de Estado da Saúde - SES - SP

Abstract

Being native of Tropical America, probably from Brazil,  the Sicana odorifera Naudin (Cucurbitaceae) is an annual herbaceous plant, vigorous, creeping or climbing, whose fruits exude an intense and pleasant odor when ripe. This study aimed at characterizing the secondary metabolites in the extracts obtained from the leaves, seeds, pulp and fruit peel, and to evaluate the fruit antioxidant activity. Different classes of secondary metabolites were identified by the qualitative and quantitative analyzes in the varied extracts. The antioxidant activity of the aqueous extract from the fruit pulp was determined by the ability to sequester the stable radical 2,2-diphenyl-1-picryl hydrazyl (DPPH). The carotenoids were extracted with acetone, separated with the petroleum ether, and quantified by UV spectrophotometer. Phytochemical screening of extracts indicated the occurrence of compounds as the reducing sugars, depsids and depsidones, steroids and triterpenoids, polysaccharides, proteins and amino acids, saponins, tannins, alkaloids and carotenoids, besides the antioxidant activity in the fruit pulp. According to the obtained results, S. odorifera possesses properties of pharmacological interest. This study provides a preliminary subsidy on the knowledge concerning the chemical composition and the feasibility of using this plant for medicinal purposes.  

References

1. Kienteka SS. Extração e caracterização dos polissacarídeos dos frutos de Sicana odorifera [dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Paraná; 2014. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br/bitstream/handle/1884/36269/R%20-% 20D%20-%20SAMANTHA%20SHAROL%20 KIENTEKA.pdf?sequence=1&isAllowed=y

2. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Alimentos regionais brasileiros. 2 ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ alimentos_regionais_brasileiros_2ed.pdf

3. Paula Filho G, Barreira TF, Pinheiro SS, Cardoso LM, Martino HSD, Sant’Ana HMP. “Melão croá” (Sicana sphaerica Vell.) and “maracujina” (Sicana odorifera Naud.): Chemical composition, carotenoids, vitamins and minerals in native fruits from the brazilian atlantic forest. Fruits. 2015;70(6):341–9. https:// dx.doi.org/10.1051/fruits/2015035

4. Parada F, Duque C, Fujimoto Y. Free and bound volatile composition and characterization of some glucoconjugates as aroma precursors in melón de olor fruit pulp (Sicana odorifera). J. Agric Food Chem. 2000;48(12):6200-4. https://dx.doi.org/ 10.1021/jf0007232

5. Jaramillo K, Dawid C, Hofmann T, Fujimoto Y, Osorio C. Identification of antioxidative flavonols and anthocyanins in Sicana odorifera fruit peel. J Agric Food Chem. 2011;59(3): 975-83. https:// dx.doi.org/10.1021/jf103151n

6. Nakano S, Fujimoto Y, Takaishi Y, Osorio C, Duque C. Cucurbita-5,23-diene-3β, 25-diol from Sicana odorifera. Fitoterapia. 2004;75(6):609-11. https:// dx.doi.org/10.1016/j.fitote.2004.05.004

7. Araújo GS. Elaboração de uma cerveja tipo ale utilizando melão de caroá [sicana odorífera (vell.) naudim] como adjunto do malte [dissertação de mestrado]. Salvador (BA): Universidade Federal da Bahia; 2016. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20139

8. Lima JF, Silva MPL, Teles S, Silva F, Martins GN. Evaluation of different substrates in the physiological quality of caroá melon [Sicana odorifera (Vell.) Naudin] seeds. Rev Bras Plantas Med. 2010;12(2):163-7. https:// dx.doi.org/10.1590/S1516-05722010000200007

9. Cardoso MG, Shan AY, Souza JA. Fitoquímica e Química de Produtos Naturais. Lavras (MG): UFLA/ FAEPE, 2001. 67p. (Textos Acadêmicos).

10. Melo EA, Maciel MIS, Lima VLAG, Nascimento RJ. Capacidade antioxidante de frutas. Rev Bras Cienc Farm. 2008;44(2):195-201. https://dx.doi.org/10.1590/ S1516-93322008000200005

11. Simões CMO. Spintzer, V. Óleos voláteis. In: Simões, CMO et al. (Org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 7 ed. Porto Alegre (RS): Editora da UFRGS; 2010, p. 467-92.

12. Torres DFG, Mancini DAP, Torres RP, Mancini-Filho J. Antioxidant activity of macambo (Theobroma bicolar L.) extracts. Eur J Lipid Sci Technol.
2002;104:278-81. https://dx.doi.org/10.1002/1438- 9312(200205)104:5<278::aid-ejlt278>3.0.co;2-k

13. Rufino MSM, Alves RE, Brito ES, Pérez-Jiêmez J, SauraCalixto F, Mancini-Filho J. Bioactive compounds and antioxidant capacities of 18 non-traditional tropical fruits from Brazil. Food Chem. 2010;121(4):996-1002. https://dx.doi.org/10.1016/j.foodchem.2010.01.037

14. Quettier-Deleu C, Gressier B, Vasseur J, Dine T, Brunet C, Luyckx H et al. Phenolic compounds and antioxidant activities of buckwheat (Fagopyrum esculentum Moench) hulls and flour. J Ethnopharmacol. 2000;72(1-2):35-42. https:// dx.doi.org/10.1016/S0378-8741(00)00196-3

15. Fuleki T, Francia FJ. Extration and determination of total anthocyanin in cranverrues. J Food Sci.1968;33(1):72-7.

16. Rodriguez-Amaya, DB. A Guide to Carotenoid Analysis in Foods. Washington (DC): International Life Sciences Institute Press; 2001. Disponível em: http://beauty-review.nl/wp-content/uploads/2014/11/ A-guide-to-carotenoid-analysis-in-foods.pdf

17. Caniço F, Ramalho M, Lima G, Quedas F. Estudo da evolução da textura e cor da Curcubita spp. na póscolheita e ao longo do tempo, 7º Encontro da Química dos Alimentos; 2005; Viseu.

18. Carrazoni ED. Estudo químico de liquens. VIII: isolamento dos constituintes da Cladonia sprucey. Rev Quím Tecnol. 2003;1:32-4. Disponível em: https:// www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7547/7547.PDF

19. Macedo FM, Martins GT, Rodrigues CG, Oliveira DA. Triagem Fitoquímica do Barbatimão [Stryphnodendron adstringens (Mart) Coville]. Rev Bras Biocien. 2007;5(supl.2):1166-8. Disponible em: http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/ article/view/1026/765

20. Kinupp VF, Barros IBI. Protein and mineral contents of native species, potential vegetables, and fruits. Food Sci Technol. 2008;28(4):846-857. http:// dx.doi.org/10.1590/S0101-20612008000400013

21. Costa NC, Chagas Junior AF, Ramos ACC, Soares LP, Scheidt GN. Atividade antimicrobiana e análise fitoquímica preliminar do extrato vegetal de alho no controle de fungos fitopatogênicos. Rev Verde Agroecologia Desenvolv Sustent. 2017;12(1):161-6. https://doi.org/10.18378/rvads.v12i1.4406

22. Monteiro JM, Albuquerque UP, Araújo EL, Amorim ELC. Taninos: uma abordagem da química à ecologia. Quím Nova. 2005;28(5):892-6. https:// dx.doi.org/10.1590/s0100-40422005000500029

23. Cunha AP. (Org). Farmacognosia e Fitoquímica. 3 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; 2010.

24. Daiuto ER, Tremocoldi MA, Alencar SM, Vieites RL, Minarelli PH. Composição química e atividade antioxidante da polpa e resíduos de abacate ‘HASS’. Rev Bras Frutic. 2014;36(2): 417-24. https://dx.doi. org/10.1590/0100-2945-102/13

25. Pereira RJ, Cardoso MG. Metabólitos secundários vegetais e benefícios antioxidantes. J. Biotechnol Biodivers. 2012;3(4):146-52. Disponível em: https://www.todafruta.com.br/wp-content/ uploads/2016/09/Metab%C3%B3litossecund%C3%A1rios-ARTIGO.pdf

26. Santos SPD. Alcaloides indólicos de Aspidosperma pyrifolium: estudo fitoquímico e dados espectroscópicos [dissertação de mestrado]. Natal(RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2016. Disponível em: https://repositorio.ufrn. br/jspui/handle/123456789/22561

27. Matos FJA. Introdução à Fitoquímica Experimental. 2 ed. Fortaleza (CE): Edições UFC; 1997, 141p.

28. Bessa NGF, Borges JCM, Beserra FP, Carvalho RHA. Pereira MAB, Fagundes R et al. Prospecção fitoquímica preliminar de plantas nativas do cerrado de uso popular medicinal pela comunidade rural do assentamento vale verde–Tocantins. Rev Bras Plantas Med. 2013;15(4 supl.1):692-707. https://dx.doi. org/10.1590/s1516-05722013000500010

29. Silva-Júnior EV, Medeiros RAB, Silva RB. Análise de carotenoides da polpa in natura e desidratada de frutos de três espécies alimentícias e medicinais ocorrentes em Pernambuco. Rev Bras Agrotecnol. 2017;7(2)373-7. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index. php/REBAGRO/article/view/5232/373-377

30. Kobori CN, Huber LS, Sarantopoulos CIGL, Rodriguez-Amaya DB. Teores de carotenoides em produtos de tomate.  Rev Inst Adolfo Lutz.
2010;69,(1)78-89. Disponível em: http://www.ial. sp.gov.br/resources/insituto-adolfo-lutz/publicacoes/ rial/10/rial69_1_completa/1259.pdf

31. Souza CO, Menezes JDS, Neto DCR, Assis JGA, Silva SR, Druzian JI. Carotenoides totais e vitamina A de cucurbitáceas do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido. Cienc Rural. 2012;42(5):926-33. https://doi.org/10.1590/S0103-84782012005000024

32. Carvalho AV, Mattietto RA, Assis GT, Lourenço LFH. Avaliação do efeito da combinação de pectina, gelatina e alginato de sódio sobre as características de gel de fruta estruturada a partir de “mix” de polpa de cajá e mamão, por meio da metodologia de superfície de resposta. Acta Amaz. 2011;41(2):267-74. https:// doi.org/10.1590/S0044-59672011000200011

33. Mélo EA, Lima VLAG, Maciel MIS, Caetano ACS, Leal FLL. Polyphenol, ascorbic ascid and total carotenoid contents in common fruits and vegetables. Braz. J Food Technol. 2006;9(2):89-94. Disponível em: http://bjft. ital.sp.gov.br/arquivos/artigos/v9n2236a.pdf

34. Kuskoski EM, Asuero AG, Morales MT, Fett R. Frutos tropicais silvestres e polpas de frutas congeladas: atividade antioxidante, polifenóis antocianinas. Cienc Rural. 2006;36(4):1283-7. https://dx.doi.org/10.1590/ s0103-84782006000400037

35. Teixeira LN, Stringueta PC, Oliveira FA. Comparação de métodos para quantificação de antocianinas. Rev Ceres. 2008;55(4)297-304. Disponível em: http:// www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/ view/3320/1217

36. Gonçalves, AESS. Avaliação da capacidade antioxidante de frutas e polpas de frutas nativas e determinação dos teores de flavonoides e vitamina C [dissertação de mestrado]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2008. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/ tde-28012009-161811/publico/dissertacao.pdf

37. Ribeiro PFA. Compostos bioativos de camu-camu (Myrciaria dubia) em função do ambiente de cultivo e do estádio de maturação [tese de doutorado] Viçosa (MG): Universidade Federal de Viçosa; 2012. Disponível em: https://www.locus.ufv.br/bitstream/ handle/123456789/465/texto%20completo. pdf?sequence=1
Published
2019-03-29
How to Cite
Maximiliano Reis TEBALDI, V., Heinrich Silva de SOUZA, Y., Oliveira de ALMEIDA, E., Neves de Carvalho ALVES, J., Miranda de SOUZA, A., & de Oliveira do NASCIMENTO, K. (2019). Phytochemical prospection of cruá vermelho (Sicana odorifera Naudin) and antioxidant activity of the fruit . Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 78(1), 1 a 9. https://doi.org/10.18241/rial.v78i1.34769
Section
ORIGINAL ARTICLE