Caracterização Farmacognóstica de Polygonum persicaria L.

  • Helena M. YANO Seção de Farmacognosia, Instituto Adolfo Lutz
  • Edna T.M. KATO KATO Departamento de Farmácia. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
  • Elfriede M. BACCHI BACCHI Departamento de Farmácia. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Palavras-chave: Polygonum persicaria L, farmacognosia, anatomia, cromatografia

Resumo

Polygonum persicaria L. (Polygonaceae) é uma planta empregada na medicina popular brasileira comoanti-hemorroidal, antiúlcera e vermífuga. As folhas e os caules foram estudados sob os aspectos macro emicroscópicos. Fotografias ilustram as descrições. O perfil cromatográfico em camada delgada do extratofoi obtido comparativamente com substâncias de referência. Esses dados em conjunto fornecem parâmetrosde controle de qualidade da droga vegetal inteira ou fragmentada auxiliando a detecção de fraudes ouadulterações.

Referências

1. Almeida Alves, T.M. et al. Polygodial, the fungitoxic component from
the Brazilian medicinal plant Polygonum punctatum. Mem. Inst.
Oswaldo Cruz, 96(6): 831-3, 2001.
2. Anderson, D.C., Siqueira-Batista, R., Quintas, L.E.M. 1998. Plantas
Medicinais- do cultivo à terapêutica- 2º edição, Editora Vozes,
Petrópolis. apud: Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. Plantas Medicinais
no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. São Paulo: Instituto
Plantarum, 2002. p.388-9.
3. Bagchi, D. et al. Benefits of resveratrol in women’s health. Drugs Exp.
Clin. Res., 27(5-6): 233-48, 2001.
4. Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, l978. v.1, p.114-5.
5. Berlyn, G.P.; Miksche, J.P.; Botanical microtechnique and
cytochemistry. Ames: Iowa State University Press, 1976. 326p.
6. Gattuso, S.J. Structure and ultrastructure of the secretory glands in the
genus, Polygonum (L.), section Persicaria (Polygonaceae). Biocell,
25(3): 229-33, 2001.
7. Grenand, P., Moretti, C., Jacquemin, H. 1987. Pharmacopées
Traditionnelles en Guyane: Créoles, Palikur, Wayãpi. Editorial 1-
ORSTROM. Coll, Mem Nº. 108. Paris, France. apud: Lorenzi, H.;
Matos, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas
cultivadas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2002. p.388-9.
8. Harborne, J.B. Phytochemical methods: a guide to modern
techniques of plant analysis. 2ed. New York: Chapman and Hall,
1984. p.75.
9. Hoehne, F.C. Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais.
São Paulo: Departamento de Botânica do Estado, 1939. p.109.
10. Isobe, T.; Noda, Y.A. Chemotaxonomy study of flavonoids from
japanese Polygonum species. Yakugaku Zasshi, 107(12): 1001-
04, 1987.
11. Johansen, D.A. Plant microtechnique. New York: Mc Graw-Hill,
1940. 523p.
12. Kapoor, S.l.; Sharna, P.C.; Kapoor, L.D. Epidermal and venation
studies in the Indian species of Polygonum Linn (Polygonaceae)-I.
Bull. Bot. Surv. India, 13(3-4): 244-59, 1971.
13. Kawasaki, M.; Kanomata, T.; Yoshitama, K. Flavonoids in the leaves
of twenty-eight polygonaceous plant. Bot. Mag., 99: 63-74, 1986.
14. Kismann, K.G.; Groth, D. Plantas infestantes e nocivas. São Paulo:
BASF, 1991. v.3, p.311.
15. Kraus, J E; Arduin, M. Manual Básico de Métodos em Morfologia
vegetal. Rio de Janeiro: Edur, 1997. 198p.
16. Latruffe, N. et al. Molecular analysis on the chemopreventive
properties of resveratrol, a plant polyphenol microcomponent. Int.
J. Mol. Med., 10(6): 755-60, 2002.
17. Lerstern, N.R.; Curts, J.D. Foliar anatomy of Polygonum
(Polygonaceae): survey of epidermal and selected internal strutures.
Pl. Syst. Evol., 182: 71-106, 1992.
18. Lorenzi, H. Plantas daninhas do Brasil. 2º ed. Nova Ordessa:
Plantarum, 1991. 444p.
19. Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas
e exóticas cultivadas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2002. p.388-
9.
20. Mitchell, R.S. Comparative leaf structure of aquatic Polygonum
species. Amer. J. Bot., 58(4): 342-60, 1971.
21. Oliveira, F.; Akisue, G.; Akisue, M.K. Farmacognosia. São Paulo:
Atheneu, 1998. p.35-8,
22. Panizza, S. Plantas que curam: cheiro de mato. São Paulo:
IBRASA, 1998. 279p.
23. Peng, Z.F. et al. Antioxidant flavonoids from leaves of Polygonum
hydropiper L. Phytochemistry, 62(2): 219-28, 2003.
24. Pio-Correa, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das
exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1969.
v.4, p.51-3.
25. Rizzini, C.T. Sistematização terminológica da folha. Rodriguesia,
23(24): 193-212, 1960/61
26. Sass, J.E. Botanical microtechnique. 2 ed. Ames: Iowa State College
Press, 1951. p.228.
27. Scavone O., Graeiro A., Contribuição ao estudo anatômico e
fitoquímico do Polygonum persicaria L. var. biforme (Wahlenberg)
Fries, Polygonaceae. Rev. Farm. Bioquim. Univ. S. Paulo, 8: 69-
89, 1970.
28. Silva-Brambilla, M.G.; Mosqueta, I.S. Anatomia foliar de Polygonaceae
(Angiospermae) da planície de inundação do alto rio Paraná. Acta
Scientiarum, 23(2): 571-85, 2001.
29. Smolarz, H.D. Chromatographical analysis of phenolic acids in some
species of Polygonum L. genus. Part 2. Quantitative determination
of the major components by high performance liquid chromatography
(HPLC). Acta Soc. Bot. Pol., 69(1): 21-3, 2000.
30. Trease, G.E., Evans, W.C. Pharmacognosy. London: WB Saunders,
1996. 612p.
31. Yano, H. Estudo Farmacognóstico e Farmacológico de Polygonum
persicaria L. São Paulo, 1999. [Dissertação de Mestrado - Faculdade
de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo].
Publicado
2004-12-30
Como Citar
YANO, H. M., KATO, E. T. K., & BACCHI, E. M. B. (2004). Caracterização Farmacognóstica de Polygonum persicaria L. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 63(2), 143-8. https://doi.org/10.18241/rial.v63i2.34837
Seção
ARTIGO ORIGINAL