Avaliação da qualidade sensorial de batata frita, óleo de soja e gordura parcialmente hidrogenada de soja em tempos de fritura variáveis

  • Elaine Abrão Assef SANIBAL Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
  • Maria Auxiliadora de Brito RODAS Laboratório de Análise Sensorial da Diretoria de Serviço de Alimentos, do Instituto Adolfo Lutz
  • Jussara Carvalho de Moura DELLA TORRE Laboratório de Análise Sensorial da Diretoria de Serviço de Alimentos, do Instituto Adolfo Lutz
  • Jorge MANCINI FILHO Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Palavras-chave: batata frita, óleo de soja, gordura parcialmente hidrogenada de soja, análise sensorial, oxidação

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar, segundo os parâmetros indicadores do tempo de descarte, os atributosde qualidade sensorial em função da estabilidade do óleo de soja (OS) e da gordura parcialmente hidrogenadade soja (GPHS) no processo de fritura de batatas. Os testes sensoriais constaram da ordenação da cor doOS, da GPHS e das batatas e de escalas de categoria para avaliar a qualidade global e a intensidade deoxidação do odor do OS e GPHS e do odor e sabor das batatas, em tempos de fritura variáveis. Considerouse100 horas como tempo total de processamento de fritura, com temperatura a 180ºC ± 5. Os resultadossensoriais revelaram escurecimento da cor do OS e da GPHS e odor moderadamente oxidado, com oaumento do tempo de fritura. Verificou-se a mesma tendência para o odor e sabor oxidado das amostras debatatas fritas. Não houve diferença significativa na qualidade sensorial do odor e sabor das batatas fritasem OS e GPHS.

Referências

1. ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13170: teste
de ordenação em análise sensorial de alimentos. Rio de Janeiro, 1994.
7p.
2. ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14141: teste
de escalas utilizadas em análise sensorial de alimentos e bebidas. Rio de
Janeiro, 1998. 3p.
3. Faria, E. V.; Mori, E. E. M.; Yotsuyanagi, K. In: Técnicas de Análise
Sensorial. Instituto de Tecnologia de Alimentos / LAFISE (ed.).
Campinas, São Paulo, 2000. 102p.
4. Ferreira, V. L. P. et al. Análise Sensorial: Testes Discriminativos
e Afetivos. Manual: Série Qualidade. 1aed., SBCTA:Campinas,
2000. 127p.
5. GretagMacbeth. Quick Guide to Operation FM Test. Munsell
Color. GretagMacbeth, 1997. 31p.
6. ISO, International Organization for Standardization. ISO 8587:
sensory analysis: methodology-ranking. Geneva, 1988. 9p.
7. ISO, International Organization for Standardization. ISO/DIS 3972:
sensory analysis: method of investigating sensitivity of taste. Geneva,
1990. 9 p.
8. Jorge, N. Estudo do comportamento do óleo de girassol e do
efeito do dimetil polisiloxano em termoxidação e frituras.
Campinas, 1996. [Dissertação de Doutorado - Faculdade de Engenharia
de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas.
9. Martin, J.C. et al. Effect of fatty acid positional distribution and triacilglicerol
composition on lipid by-products formation during heat treatment: II trans
Isomers. J. Am. Oil Chem. Soc., 75: 1073-78, 1998.
10. Meilgaard, M.; Civille, G.V.; Carr, B.T. Sensory evaluation
techniques. 3 ed., Boca Raton: CRC Press; 1999. 387 p.
11. Ovesen, L.; Leth, T.; Hansen, K. Fatty acid composition and contents
of trans monounsaturated fatty acids in frying fats, and in margarines
and shortenings marketed in Denmark. J. Am. Oil Chem. Soc.,
75:079-1083, 1998.
12. Romero, A.; Cuesta, C.; Sánchez-Muniz, F.J. Trans fatty acid production
in deep fat frying of frozen foods with different oils and frying
modalities. Nutr. Res., 20:599-608, 2000.
13. Stevenson, S.G.; Vaisey-Genser, M.; Eskin, N.A M. Quality control in
the use of deep frying oils. J. Am. Oil Chem. Soc., 61:1102-8, 1984.
Publicado
2004-12-30
Como Citar
SANIBAL, E. A. A., RODAS, M. A. de B., DELLA TORRE, J. C. de M., & MANCINI FILHO, J. (2004). Avaliação da qualidade sensorial de batata frita, óleo de soja e gordura parcialmente hidrogenada de soja em tempos de fritura variáveis. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 63(1), 80-86. https://doi.org/10.18241/rial.v63i1.34776
Seção
ARTIGO ORIGINAL