Avaliação da qualidade de pepinos em conserva

  • Grez Roberta Oliveira SANTANA Universidade Federal do Pampa, Campus Itaqui, RS, Brasil
  • Taiana Ferreira MACHADO Universidade Federal do Pampa, Campus Itaqui, RS, Brasil
  • Paula Ferreira de Araújo RIBEIRO Universidade Federal do Pampa, Campus Itaqui, RS, Brasil
  • Aline TIECHER Universidade Federal do Pampa, Campus Itaqui, RS, Brasil
Palavras-chave: conserva de vegetais, análise física, análise química, rotulagem de alimentos

Resumo

O trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas, as físico-químicas e a rotulagem de 11 marcas de pepinos em conserva comercializados no município de Itaqui, RS. Foram realizadas a contagem do número de pepinos nos recipientes, a determinação do diâmetro e do comprimento dos pepinos, peso bruto, peso líquido, peso drenado, espaço livre, vácuo, pH, acidez total titulável e cloretos. Os rótulos das amostras de pepinos em conserva avaliados obedeceram às normas de rotulagem geral de acordo com a legislação. Os valores de peso líquido e drenado foram superiores aos especificados pelos fabricantes. O espaço livre no frasco continente variou de 0,83 a 2,23 cm e o vácuo apresentou valores entre 2,67 e 8,33 pol. Hg. A acidez total titulável apresentou valores entre 0,48 e 0,92 g de ácido acético/100 g. O pH em todas as amostras foi menor do que 4,5. Os teores de cloretos variaram de 1,70 a 3,47 g de cloreto de sódio/100 g. Pode-se afirmar que os pepinos em conserva avaliados são seguros, pois apresentaram pH menor que 4,5. No entanto, as marcas comercializadas não apresentaram padrão para as demais variáveis, pois foram encontradas diferenças nesses parâmetros avaliados.

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Publicado
2018-03-29
Como Citar
SANTANA, G. R. O., MACHADO, T. F., RIBEIRO, P. F. de A., & TIECHER, A. (2018). Avaliação da qualidade de pepinos em conserva. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 77, 1-6. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/34188
Seção
COMUNICAÇÃO BREVE