Análise do teor de sódio em rótulos de mortadelas comercializadas no Brasil

  • Francielly Kultz Silvestre Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, PR
  • Elisvânia Freitas dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2Departamento de Nutrição, Campo Grande, MS
  • Gabriela Datsch Bennemann Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, PR
  • Daiana Novello Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, PR
Palavras-chave: rotulagem nutricional, sais, embutidos cárneos

Resumo

Os objetivos do trabalho foram avaliar o teor de sódio informado no rótulo de mortadelas disponíveis comercialmente no Brasil, comparar com a atual recomendação de consumo e estimar a contribuição da ingestão diária de sódio. Os rótulos nutricionais de 130 amostras de mortadelas (tradicional; com e sem toucinho; tubular; bologna; tipo bologna; bologna light; de ave; defumada; italiana e especial), foram avaliados quanto ao teor de sódio. Não foi observada diferença (p > 0,05) no teor de sódio entre os diferentes tipos de mortadelas. Entretanto, houve grande variação nos conteúdos de sódio entre as marcas para o mesmo produto. As amostras de mortadela com toucinho e italiana apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores de contribuição da ingestão diária, considerando-se um consumo de 50 e 100 g/dia. Das mortadelas de ave, 8,7 % foram classificadas na categoria de teor moderado de sódio (121 a 600 mg/100 g), enquanto 100 % das demais variedades apresentaram alto teor (> 601 mg/100 g). A maioria das mortadelas comercializadas no Brasil apresenta alto teor de sódio, bem como grande variabilidade de valores entre as marcas do produto, o que contribui para uma elevada ingestão diária de sódio.
Publicado
2016-05-05
Como Citar
Silvestre, F. K., Santos, E. F. dos, Bennemann, G. D., & Novello, D. (2016). Análise do teor de sódio em rótulos de mortadelas comercializadas no Brasil. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 74(3), 239-246. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33477
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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