Aceitabilidade sensorial de sopas elaboradas com diferentes sais substitutos de cloreto de sódio

  • Sandy Mary Otto Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, PR
  • Daiane Serbai Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, PR
  • Daiana Novello Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Guarapuava, PR
Palavras-chave: sopa, sais de cloreto, análise sensorial, redução de sódio

Resumo

Neste estudo foram elaboradas formulações para analisar a aceitabilidade sensorial de sopas contendo sais substitutos de cloreto de sódio (NaCl). Na Etapa 1, foram formuladas sete amostras adicionadas de NaCl (0 a 0,60 %), para determinar a melhor porcentagem de sal. Na Etapa 2, com base no resultado da Etapa 1, foram elaboradas mais sete amostras, adicionadas de sais de cloretos, em conjunto ou individualmente: sódio (NaCl), potássio (KCl), cálcio (CaCl2) e magnésio (MgCl2), nas concentrações de 0,25 a 0,50 %. Na Etapa 3, foram utilizadas as mesmas porcentagens de sais da Etapa 2, e acrescentando-se 0,30 % do “realçador de sabor” glutamato monossódico (GM). Na Etapa 1, as formulações com 0,40 e 0,50 % de NaCl obtiveram as maiores notas hedônicas, e a menor aceitação foi para aquela isenta de sal (0 %). Na Etapa 2, a adição dos cloretos 0,50 % (NaCl): 0,25 % (NaCl) + 0,25 % (KCl) e 0,25 % (NaCl) + 0,25 % (CaCl2) apresentaram maior aceitação. Na Etapa 3 houve aumento geral das notas, e a redução da aceitação foi observada a partir da adição de 0,50 % (KCl) + 0,30 % (GM). Foi possível restringir o teor de NaCl em sopas, principalmente pela utilização conjunta dos NaCl, KCl ou CaCl2, sendo ainda plausível a utilização de GM para melhorar a aceitação sensorial.
Publicado
2015-09-30
Como Citar
Otto, S. M., Serbai, D., & Novello, D. (2015). Aceitabilidade sensorial de sopas elaboradas com diferentes sais substitutos de cloreto de sódio. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 73(2), 226-232. https://doi.org/10.18241/0073-98552014731609
Seção
COMUNICAÇÃO BREVE

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