Associação de penicilina G-procaína e penicilina potássica: níveis sanguíneos e aplicação no tratamento da pneumonia lobar

  • Décio de Oliveira Penna Hospital das Clínicas, São Paulo, SP
  • Hassib Ashcar Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP
  • Célio Fontão Carril Hospital das Clínicas, São Paulo, SP
  • Murillo R Viotti Hospital das Clínicas, São Paulo, SP

Resumo

Os autores apresentam os resultados obtidos pela administração intramuscular da associação de 300.000 unidades de penicilina G-procaína C 100.000 unidades de penicilina potássica a 20 pacientes distribuídos em 2 grupos (I e II). O grupo I compreende 8 indivíduos normais ou com afecções dermatológicas sem repercussão geral; no grupo II estão 12 pacientes com o diagnóstico de pneumonia lobarTodos os pacientes pneumônicos, com uma exceção, foram curados apenas com a dose única da preparação, não mais recebendo penicilina. O único caso de óbito deu-se no 5.° dia, apesar de terapêutica antinfecciosa adicional intensa; neste paciente, portador de uma forma muito grave da doença, foram obtidos níveis penicilínicos excepcionalmente altos no período inicial de 36 horas. É chamada a atenção para os níveis mais altos observados no grupo de pacientes pneumônicos, em comparação com o dos sãos.
Publicado
1949-01-24
Como Citar
Penna, D. de O., Ashcar, H., Carril, C. F., & Viotti, M. R. (1949). Associação de penicilina G-procaína e penicilina potássica: níveis sanguíneos e aplicação no tratamento da pneumonia lobar. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 9(1-2), 78-91. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33186
Seção
ARTIGO ORIGINAL