Validação intralaboratorial de metodologia quantitativa para determinação de L-fenilalanina em farinha de trigo por espectrofotometria derivada segunda

  • Raquel Linhares Carreira Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia, Departamento de Alimentos, Laboratório de Bromatologia-Pesquisa, Belo Horizonte, MG
  • Camila Salles Ramos Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia, Departamento de Alimentos, Laboratório de Bromatologia-Pesquisa, Belo Horizonte, MG
  • Lidiane Amorim Mundim Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia, Departamento de Alimentos, Laboratório de Bromatologia-Pesquisa, Belo Horizonte, MG
  • Letícia Gonçalves Lima Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia, Departamento de Alimentos, Laboratório de Bromatologia-Pesquisa, Belo Horizonte, MG
  • Scheilla Vitorino Carvalho de Souza Regra Consultoria e Projetos Ltda, Belo Horizonte, MG
  • Marialice Pinto Coelho Silvestre Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia, Departamento de Alimentos, Laboratório de Bromatologia-Pesquisa, Belo Horizonte, MG
Palavras-chave: L-fenilalanina, farinha de trigo, espectrofotometria derivada segunda, validação de métodos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi validar um método quantitativo para determinação de L-fenilalanina (Fen) em farinha de trigo por espectrofotometria derivada segunda. A amostra de farinha de trigo, na quantidade de 0,525g, foi submetida à hidrólise ácida com HCl a 5,7 mol/L, a 110 °C, por 24 h. O material hidrolisado foi reconstituído para 50 mL com tampão fosfato de sódio a 0,1 mol/L, pH 7,0. As soluções preparadas a partir dessa amostra foram submetidas às leituras de absorvância, entre 230 nm e 280 nm, em espectrofotômetro UV/VIS. Os espectros de derivada segunda foram traçados e os valores das áreas dos picos negativos foram utilizados para estimar os teores de Fen. A linearidade do método foi demonstrada na faixa de 0,010 mg/mL a 0,035 mg/mL (correspondente a teores de 251 mg/100g a 877 mg/100g de Fen em farinha de trigo). Efeitos de matriz foram observados. A determinação de Fen não sofreu interferência de compostos como L-tirosinae L-triptofano. As porcentagens de recuperação variaram de 81 % a 118 % e os desvios padrão relativos de repetitividade e reprodutibilidade parcial foram respectivamente 11 % e 15 %, para amostras contendo 354 mg/100g, demonstrando adequada recuperação e precisão do método. Os limites de detecção e quantificação foram, respectivamente, 63 mg/100ge 175 mg/100g. Os parâmetros de desempenho estudados indicaram adequação do método para o monitoramento e controle de teores de Fen em farinha de trigo.
Publicado
2009-04-01
Como Citar
Carreira, R. L., Ramos, C. S., Mundim, L. A., Lima, L. G., Souza, S. V. C. de, & Silvestre, M. P. C. (2009). Validação intralaboratorial de metodologia quantitativa para determinação de L-fenilalanina em farinha de trigo por espectrofotometria derivada segunda. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 68(2), 278-288. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32728
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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