Avaliação microbiológica e físico-química de açúcares mascavo comerciais

  • Wesley Cardoso Generoso Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Sócio-economia RuralAraras, SP
  • Maria Teresa Mendes Ribeiro Borges Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Sócioeconomia Rural, Araras, SP
  • Sandra Regina Ceccato-Antonini Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural, Araras, SP
  • Augusto Filip Marino Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Sócio-economia Rural, Araras, SP
  • Marcus Vinicius Merfa e Silva Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Sócio-economia Rural, Araras, SP
  • Renata Tieko Nassu Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP
  • Marta Regina Verruma-Bernardi Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural, Araras, SP
Palavras-chave: cor, qualidade, açúcar mascavo

Resumo

Este trabalho teve como objetivos analisar parâmetros microbiológicos e físico-químicos de 31 marcas de açúcares mascavos. Foram realizadas as análises microbiológicas (bactérias mesófilas totais, bolores eleveduras, coliformes totais, Escherichia coli e Salmonella) e físico-químicas (polarização, umidade, cinzas condutimétricas, cor ICUMSA, açúcar redutor, açúcar redutor total e pH). Os resultados microbiológicos indicaram que houve resultados acima do limite do of “National Food Canners and Processors” apenas para bactérias mesófilas totais. A legislação brasileira estabelece o teor mínimo de 90oS para sacarose como único parâmetro para avaliação do açúcar mascavo, sendo que apenas sete amostras atendiam ao padrão. Os resultados de umidade variaram de 2,13 a 6,02% para cinzas; de 1,15 a 3,45%; açúcares redutores; de 1,17 a 8,51%, redutores totais de 68,90 a 98,21%; pH de 5,24 a 7,8 e cor ICUMSA de 174,6 a 574,5 U.I indicando que os açúcares mascavos comercializados no Brasil não possuem padrão de produção, armazenamento e qualidade final, indicado pelas diferenças dos parâmetros avaliados.
Publicado
2009-04-01
Como Citar
Generoso, W. C., Borges, M. T. M. R., Ceccato-Antonini, S. R., Marino, A. F., Silva, M. V. M. e, Nassu, R. T., & Verruma-Bernardi, M. R. (2009). Avaliação microbiológica e físico-química de açúcares mascavo comerciais. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 68(2), 259-268. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32726
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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