Influência da densidade de estocagem na composição química, no colesterol e no perfil de ácidos graxos em Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus LINNAEUS, 1857)
Palavras-chave:
Oreochromis niloticus, densidade de estocagem, composição química, colesterol, ácidos graxos
Resumo
Para avaliar a influência da densidade de estocagem na composição química, no valor calórico, no teor de colesterol e no perfil de ácidos graxos em Tilápias (Oreochromis nilotius, Linneaus, 1875), foram utilizados 120 alevinos com peso inicial médio de 4,0g,distribuídos em 20 aquários (70L cada um) em delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos, 50, 75,100 e 125peixes/m3 e 5 repetições. A ração fornecida continha 36% de proteína bruta e 3100k cal/ED/kg de ração. Ao final do cultivo, encontrou-se diferença significativa (p<0,05) na análise do peso médio final e no ganho de peso total entre as diferentes densidades populacionais testadas, sendo o maior peso encontrado para a densidade de 75peixes/m3. Com relação à análise da composição corporal observou-se diferença (ρ<0,05) entre as densidades para os teores de umidade; lipídeos totais; teor de proteína bruta, valor calórico e de colesterol. A relação poli-insaturados/saturados foi mais elevada na densidade de 100peixes/m3 (11,76), já a densidade de 50 peixes/m3 apresentou um somatório de (6,85) para os teores de EPA+DHA. Na avaliação da qualidade nutricional dos lipídeos, as densidades estudadas mostraram os índices de n-6/n-3, hipocolesterolêmicos/hipercolesterolêmicos (HH), índice de ácidos graxos poliinsaturados de aterogenicidade (IA) e índice de trombogenicidade (IT) favoráveis quanto ao consumo alimentar. Conclui-se que a densidade de 50peixes/m3 pode ser considerada uma boa fonte de ácidos graxos, principalmente de ácido ômega-3 e pelo seu valor em HH.
Publicado
2009-08-01
Como Citar
Menezes, M. E. da S., Miranda, E. C. de, Pinheiro, D. M., Cintra, F. T., Freire, M. de M., Cabral Júnior, C. R., & Sant’Ana, A. E. G. (2009). Influência da densidade de estocagem na composição química, no colesterol e no perfil de ácidos graxos em Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus LINNAEUS, 1857). Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 68(3), 388-398. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32699
Edição
Seção
ARTIGO ORIGINAL