Compostos bioativos e potencial antioxidante do pólen apícola produzido por abelhas africanizadas (Apis mellifera L.)

  • Jeane Denise de Souza Menezes Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Farmácia, Salvador, BA
  • Leonardo Fonseca Maciel
  • Maria Spinola Miranda
  • Janice Izabel Druzian Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Farmácia, Departamento de Análises Bromatológicas, Laboratório de Pescados e Cromatografia Aplicada, Salvador, BA
Palavras-chave: pólen apícola, atividade antioxidante, compostos fenólicos, flavonoides, carotenoides

Resumo

A concentração de compostos bioativos e a atividade antioxidante do pólen apícola podem variar em funçãoda origem botânica. Trinta e três amostras de pólen apícola da região de Alagoinhas-BA foram analisadasquanto aos teores de compostos fenólicos, flavonoides, carotenoides e atividade antioxidante e, também,foi avaliada a correlação dos compostos bioativos com os tipos polínicos Mimosa pudica e Eucalyptus. Oteor dos compostos fenólicos e sua fração de flavonoides nas amostras com ocorrência de Mimosa pudicavariaram, respectivamente, de 14,31 a 64,14mg em GAE.g-1 de pólen e de 0,72 a 1,99mg e, nas amostrascom ocorrência de Eucalyptus variaram, respectivamente, de 26,48 a 132,38mg em GAE.g-1 de pólen e de1,55 a 2,5mg. O teor de carotenoides totais variou de 18,16 a 764,37μg.g-1 para o tipo polínico Mimosapudica e de 3,01 a 46,08μg.g-1 para o tipo polínico Eucalyptus. A atividade antioxidante variou de 37,94 a91,81% e de 78,96 a 93,21%, respectivamente, nas amostras com ocorrência do tipo polínico Mimosa pudicae Eucalyptus. Foi constatada correlação positiva entre o tipo polínico Eucalyptus e o teor de compostosfenólicos, porém não foi observada associação estatisticamente significativa entre o tipo polínico Mimosapudica e o teor de carotenoides.
Publicado
2010-02-01
Como Citar
Menezes, J. D. de S., Maciel, L. F., Miranda, M. S., & Druzian, J. I. (2010). Compostos bioativos e potencial antioxidante do pólen apícola produzido por abelhas africanizadas (Apis mellifera L.). Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 69(2), 233-242. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32662
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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