Viabilidade de vírus da Raiva após criopreservação de curto prazo com uso de agentes crioprotetores

  • Edmara Chaves Costa Universidade Federal do Ceará, Laboratório de Virologia, Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária, Fortaleza, CE
  • Maria Fátima da Silva Teixeira Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Veterinária, Laboratório de Virologia, Fortaleza, CE
  • Tereza D'Ávila de Freitas Aguiar Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Veterinária, Laboratório de Virologia, Fortaleza, CE
  • Benedito Neilson Rolim Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Veterinária, Laboratório de Virologia, Fortaleza, CE
  • Phyllis Catharina Romijn Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, RJ
  • Marcos Fábio Gadelha Rocha Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Veterinária, Laboratório de Virologia, Fortaleza, CE
Palavras-chave: challenge virus standard, vírus da raiva, crioprotetores, criopreservação

Resumo

A criopreservação de vírus da raiva tem sido descrita de forma sucinta na literatura científica. Até o presente, poucas informações encontram-se disponíveis sobre o uso de agentes crioprotetores na conservação a frio de vírus da raiva. O objetivo deste trabalho foi de analisar a viabilidade de vírus da raiva expostos aos procedimentos de congelação/descongelação e de avaliar o efeito do dimetilsulfóxido (DMSO), do glicerol (GLI), do polietilenoglicol (PEG) e da sacarose (SAC), em diferentes concentrações, na criopreservação de vírus da raiva. A viabilidade viral foi testada por meio de isolamento viral utilizando-se testes de inoculação em camundongos, titulação viral e imunofluorescência direta antes e 30 dias após terem sido instituídos os protocolos de congelação. A viabilidade das amostras de vírus da raiva após criopreservação na ausência de agentes crioprotetores foi inferior àquela observada em outros tratamentos. Após 30 dias de congelação, a viabilidade das amostras criopreservadas com adição de DMSO, GLI e PEG foi mais baixa do que a observada em amostras frescas. Adicionalmente, o uso da sacarose nas concentrações de 10% ou 68% induziu efeitos positivos na viabilidade das partículas virais após criopreservação a curto prazo.
Publicado
2011-02-01
Como Citar
Costa, E. C., Teixeira, M. F. da S., Aguiar, T. D. de F., Rolim, B. N., Romijn, P. C., & Rocha, M. F. G. (2011). Viabilidade de vírus da Raiva após criopreservação de curto prazo com uso de agentes crioprotetores. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 70(2), 106-112. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32559
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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