Ferramentas geoespaciais e de modelagem para estudos de leishmaniose: uma revisão de publicação entre 2008-2018

  • Elivelton da Silva FONSECA Environmental Sciences and Regional Development, University of Western São Paulo - Unoeste, Presidente Prudente, SP, Brazil.
  • Moara de Santana MARTINS School of Veterinary Medicine, Louisiana State University, Baton Rouge LA, USA
  • John B MALONE School of Veterinary Medicine, Louisiana State University, Baton Rouge LA, USA
  • Raul Borges Raul Borges Health and Geography Laboratory, Faculty of Science and Technology, São Paulo State University, Presidente Prudente, São Paulo, Brazil
Palavras-chave: tecnologias geoespaciais, leishmaniose visceral, revisão, geografia, escala, domínios de escala, limiares de paisagem

Resumo

Aspectos sobre como as tecnologias geoespaciais podem ser usadas nos programas de controle da leishmaniose visceral (LV) são discutidos. Nós confrontamos uma série de artigos discutindo o uso dessas tecnologias, através de uma revisão da literatura no PudMed. Adicionalmente, fornecemos elementos conceituais para o desenvolvimento de uma estrutura hierárquica sobre a escala na tomada de decisão sobre a leishmaniose no Estado de São Paulo, utilizando Sistemas de Informação Geográfica. Com o apoio das técnicas geoespaciais, desenvolvemos alguns instrumentos para ajudar as comunidades a gerenciar melhor suas áreas de risco. Usamos uma classificação chamada Forças do SIG e da análise espacial em Epidemiologia (SGISSAE). A revisão nos permitiu selecionar 50 artigos publicados no PubMed. Com relação ao desenvolvimento da perspectiva teórica, este artigo pode ajudar a identificar pontos de deficiência em discussões e programas de controle da leishmaniose, o que nos levou a recomendar futuros estudos de delimitação a nível comunitário e a definir ações locais para identificar e gerenciar a doença. No quadro conceptual, os dados ao nível da comunidade permitirão compreender mais amplamente a evolução da distribuição espacial da doença.

Referências

1. World Health Organization. Global leishmaniasis update, 2006-2015, a turning point in leishmaniasis surveillance. Wkly Epidemiol Res. 2017;92(38):557–65. Available in: http://www.who.int/wer
2. World Wide Fund for Nature (WWF). An Inside View of MATOPIBA. Switzerland: WWF Agric Progr; 2017. Available in: https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/livreto_matopiba_engl_final.pdf
3. D’Andrea LAZ, da Silva Fonseca E, Prestes-Carneiro LE, Guimarães RB, Yamashita RC, Soares CN et al. The shadows of a ghost: a survey of canine leishmaniasis in Presidente Prudente and its spatial dispersion in the western region of São Paulo state, an emerging focus of visceral leishmaniasis in Brazil. BMC Vet Res. 2015;11:273. https://dx.doi.org/10.1186/s12917-015-0583-6
4. Menezes JA, De Castro Ferreira E, Andrade-Filho JD, De Sousa AM, Morais MHG, Rocha MAS et al. An Integrated Approach Using Spatial Analysis to Study the Risk Factors for Leishmaniasis in Area of Recent Transmission. Biomed Res Int. 2015;2015:621854. https://dx.doi.org/10.1155/2015/621854
5. Pigott DM, Bhatt S, Golding N, Duda KA, Battle KE, Brady OJ et al. Global distribution maps of the Leishmaniases. Elife. 2014;3. https://dx.doi.org/10.7554/eLife.02851
6. Werneck GL, Costa CHN, Walker AM, David JR, Wand M, Maguire JH. The Urban Spread of Visceral Leishmaniasis : Clues from Spatial Analysis. Epidemiology. 2011;13(3):364–7. Available in: http://www.jstor.org/stable/3703410
7. Jacquez GM. Spatial analysis in epidemiology: Nascent science or a failure of GIS? J Geograph Syst. 2000;2:91–7. Available in: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.468.1483&rep=rep1&type=pdf
8. Environmental Systems Research Institute (ESRI). ArcMap. ArcGIS 10.2. Redlands, CA; 2013.
9. Box GEP. Science and statistics. J Am Stat Assoc. 1976;71(356):791–9. https://dx.doi.org/10.2307/2286841
10. Buchan I, Seminar HS. Aim & objectives of seminar; 2003.
11. da Silva AVM, de Paula AA, de Pita Pereira D, Brazil RP, Carreira JCA. Canine Leishmaniasis in Brazil: serological follow-Up of a dog population in an endemic area of american visceral leishmaniasis. J Parasitol Res. 2009;2009:680790. https://dx.doi.org/10.1155/2009/680790
12. Madalosso G, Fortaleza CM, Ribeiro AF, Cruz LL, Nogueira PA, Lindoso JAL. American visceral leishmaniasis: factors associated with lethality in the state of São Paulo, Brazil. J Trop Med. 2012;2012:281572. https://dx.doi.org/10.1155/2012/281572
13. Koffi AJD, Doumbia M, Fokou G, Keita M, Koné B, Abé NN. Community knowledge, attitudes and practices related to schistosomiasis and associated healthcare-seeking behaviours in northern Côte d’Ivoire and southern Mauritania. Infect Dis Poverty. 2018;7(1):70. https://dx.doi.org/10.1186/s40249-018-0453-0
Publicado
2018-03-29
Como Citar
FONSECA, E. da S., MARTINS, M. de S., MALONE, J. B., & Raul Borges, R. B. (2018). Ferramentas geoespaciais e de modelagem para estudos de leishmaniose: uma revisão de publicação entre 2008-2018. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 77, 1-7. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/34203
Seção
RESUMO EXPANDIDO DO SIMPÓSIO INTERNACIONAL - "LEISHAMANIOSE VISCERAL