Ocorrência de aflatoxina M1 em amostras de leite bovino consumido em diferentes regiões do Brasil

  • Luzia Shundo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Adriana Palma de Almeida Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Janete Alaburda Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Leda Conceição Antonia Lamardo Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Sandra Aparecida Navas Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Valter Ruvieri Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
  • Myrna Sabino Instituto Adolfo Lutz, Centro de Contaminantes, Núcleo de Contaminantes Orgânicos, São Paulo, SP
Palavras-chave: micotoxinas, coluna de imunoafinidade, cromatografia líquida de alta eficiência, estimativa de exposição

Resumo

Duzentas e cinquenta e sete amostras de leite provenientes das diferentes regiões geográficas do Brasil foram analisadas para realizar a determinação de aflatoxina M1 (AFM1). As AFM1 foram extraídas por meio de colunas de imunoafinidade, separadas por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa (C-18) e quantificadas por detector de fluorescência (CLAE-FL). Os limites de quantificação (LQ) foram de 0,008 μg/kg e 0,080 μg/kg para o leite fluido e em pó, respectivamente. AFM1 foi detectada em 209 (81,3 %) amostras, sendo 26 (63,4 %), 105 (84,0 %) e 78 (85,7 %) para o leite pasteurizado, UHT (Ultra-high Temperature) e em pó, respectivamente. A maior concentração de AFM1 no leite em pó foi encontrada em uma amostra proveniente de Minas Gerais (1,210 μg/kg). No leite UHT e pasteurizado, os maiores níveis foram encontrados em uma amostra de Sergipe (0,120 μg/kg) e Goiás (0,050 μg/kg), respectivamente. Nenhuma amostra analisada ultrapassou os limites da legislação brasileira em vigor para AFM1.
Publicado
2016-10-25
Como Citar
Shundo, L., Almeida, A. P. de, Alaburda, J., Lamardo, L. C. A., Navas, S. A., Ruvieri, V., & Sabino, M. (2016). Ocorrência de aflatoxina M1 em amostras de leite bovino consumido em diferentes regiões do Brasil. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 75, 01-08. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33517
Seção
ARTIGO ORIGINAL