Nove anos de Leptospirose no Instituto Biológico de São Paulo

  • Carlos Rosa
  • Antônio Pestana de Castro
  • Antonio Silva
  • Julieta Teruya

Resumo

Foram relatados os trabalhos sobre Leptospirose realizados no Instituto Biológico de São Paulo, no período de janeiro de 1960 a dezembro de 1968. Durante o período foram examinados 21263 soros, com uma taxa de positividade de 22,4 %, dentre várias espécies animais, inclusive o homem. O maior número de soros testados foi de bovinos, com 23,6 % de positivos e com uma predominância do sorotipo wolffi, em três casos, aglutinando a 1/12800. O título maior, porém, foi visto em um soro que aglutinou a  1/25600 para o sorotipo pamona. Em suínos, a taxa de positividade foi de 19,5 %, tendo em primeiro lugar o sorotipo pamona, sendo que o maior título encontrado foi de   1/409600. Em equinos encontraram-se 22,8 % de positivos predominando também pomona; neles foi vista também uma correlação entre soros positivos e oftalmia periódica. Em ovinos predominou o sorotipo canicola e a taxa de positivos foi de     39,8 %, enquanto que em caninos foi de 14% na maioria dos casos para icterohaemorrhagiae. Foram apresentados, em cinco quadros demonstrativos, detalhes dos resultados; em outro quadro, o número de soros recebidos de outros Estados, bem como número de positivos e respectivas percentagens. Ao lado das reações sorológicas, muitas foram as tentativas de isolamento. O número de cepas isoladas, assim como os sorotipos encontrados e sua origem foram demonstrados em quadro. 
Publicado
1969-02-12
Como Citar
Rosa, C., Pestana de Castro, A., Silva, A., & Teruya, J. (1969). Nove anos de Leptospirose no Instituto Biológico de São Paulo. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 29, 19-27. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33448
Seção
ARTIGO ORIGINAL