Análise do potencial antioxidante do consumo oral da farinha produzida com micélio de Agaricus brasiliensis em hamsters hipercolesterolêmicos

  • Ana Cláudia Thomaz Universidade Federal do Paraná, Hospital de Clínicas, Curitiba, PR
  • Herta Stutz Dalla Santa Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências Exatas e Tecnologia, Guarapuava, PR
  • Elisa Perez Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Guarapuava, PR
  • Daiana Novello Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências da Saúde, Guarapuava, PR
  • Melissa dos Santos Raymundo Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências Exatas e Tecnologia, Guarapuava, PR
  • Fernanda Bovo Universidade Federal do Paraná, Hospital de Clínicas, Curitiba, PR
  • Kelly Cristina de Brito Oliveira Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciência Biológicas, Guarapuava, PR
  • Flávia Donadio Pita Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências Biológicas, Guarapuava, PR
  • Rosilene Rebeca Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências Biológicas, Guarapuava, PR
Palavras-chave: Agaricus brasiliensis, capacidade antioxidante, hipercolesterolemia, espectrofotometro, trigo

Resumo

O sistema de defesa antioxidante inibe ou reduz os danos causados as células pelas espécies reativas de oxigênio. Alguns compostos antioxidantes presentes na dieta auxiliam na defesa antioxidante do plasma. O potencial antioxidante do consumo oral de farinha produzida com micélio de Agaricus brasiliensis fermentado sobre grãos de trigo foi analisado nos plasmas de hamsters Golden Syrian machos hipercolesterolêmicos, que foram divididos em quatro grupos: P (dieta padrão), H (dieta hipercolesterolemica padrão), C (dieta padrão + 10 % de farinha de trigo contendo micélio de A. brasiliensis), e HC (dieta hipercolesterolêmica padrão + 10 % de farinha de trigo contendo micélio de A. brasiliensis). Os animais foram alimentados durante 40 dias e depois sacrificados para coletar materiais biológicos. A analise da capacidade antioxidante mostrou que a dieta do grupo C induziu maior aumento significativo da concentração de antioxidantes no plasma (0,39 mg.mL-1, expresso em acido ascórbico). O grupo HC apresentou maior capacidade antioxidante do que grupo H (p < 0,05), pois inibiu 20,2 % do branqueamento da crocina. O grupo H inibiu 10,4 %, porem o grupo HC demonstrou capacidade antioxidante semelhante ao do grupo P (16,64 %). O consumo da farinha de trigo contendo micélio de A. brasiliensis estimulou a proteção antioxidante no plasma dos animais.
Publicado
2015-09-30
Como Citar
Thomaz, A. C., Santa, H. S. D., Perez, E., Novello, D., Raymundo, M. dos S., Bovo, F., Oliveira, K. C. de B., Pita, F. D., & Rebeca, R. (2015). Análise do potencial antioxidante do consumo oral da farinha produzida com micélio de Agaricus brasiliensis em hamsters hipercolesterolêmicos. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 73(2), 198-207. https://doi.org/10.18241/0073-98552014731605
Seção
ARTIGO ORIGINAL