Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE

  • Catarina Paula da Silva Ramos Coordenacao de Diagnostico Laboratorial em Vigilancia Ambiental e Toxicologia, Gerencia de Diagnostico Laboratorial em Vigilancia Sanitaria e Ambiental, Laboratorio Central de Saude Publica, Laboratorio de Cianobacterias, Recife, PE
  • Irapuan Oliveira Pinheiro Universidade de Pernambuco, Instituto de Ciencias Biologicas, Laboratorio de Processos e Produtos Biotecnologicos, Recife, PE
  • Edvani Maria da Silva Coordenacao de Diagnostico Laboratorial em Vigilancia Ambiental e Toxicologia, Gerencia de Diagnostico Laboratorial em Vigilancia Sanitaria e Ambiental, Laboratorio Central de Saude Publica, Laboratorio de Cianobacterias, Recife, PE
  • Katia Christina Leandro Fundacao Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saude, Departamento de Quimica, Laboratorio de Eletroanalitica, Rio de Janeiro, RJ
Palavras-chave: microcistinas, ELISA, CLAE, cianotoxinas, água

Resumo

As cianobactérias são responsáveis pela produção de cianotoxinas que, uma vez acumuladas, podem causar sérios danos a saúde humana e animal. As microcistinas são o tipo mais comum de cianotoxinas e são promotoras de tumores hepáticos. O reservatório de Mundau, localizado no município de Garanhuns-PE, foi o local escolhido por apresentar histórico de florações de cianobacterias produtoras de microcistinas. Neste trabalho foi investigada a presença de microcistinas em amostras de agua bruta do reservatório do rio Mundau utilizando-se as técnicas de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA) e Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE). Durante quinze meses consecutivos, as amostras de agua foram coletadas em duplicata no ponto de captação deste manancial e analisadas por ambas metodologias ELISA e CLAE. A presença de microcistinas foi detectada em 100 % das amostras, confirmando-se a relevância do monitoramento de microcistinas em aguas de abastecimento publico, pois assim como o rio Mundau, vários mananciais de Pernambuco apresentam florações de cianobactérias que podem ser toxicas. Este trabalho deixou como legado a implantação da referida analise no Laboratório Central de Saúde Publica (LACEN-PE), e demonstrou sua importância como metodologia complementar a contagem das cianobactérias, para fornecer subsídios as ações preventivas de vigilância a saúde.
Publicado
2015-09-30
Como Citar
Ramos, C. P. da S., Pinheiro, I. O., Silva, E. M. da, & Leandro, K. C. (2015). Estudo da presença da toxina microcistina na água de reservatório de Mundaú (Garanhuns-PE) pelas metodologias ELISA e CLAE. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 73(2), 169-177. https://doi.org/10.18241/0073-98552014731602
Seção
ARTIGO ORIGINAL