Leptospiroses em cães da cidade de São Paulo. Inquérito sorológico

  • Ricardo Veronesi Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP
  • Vicente Amato Neto Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP
  • Marcelo O. A. Corrêa Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP

Resumo

Os autores realizaram inquérito sorológico em 125 cães da cidade de São Paulo, a fim de apurar a frequência da infecção leptospirótica atual ou remota nesse animal e assim avaliar sua importância como veiculador da moléstia. Efetuaram, outrossim, reações de soro aglutinação com outras espécies de leptospiras que não L. icterohaemorrhagiae e L. canicola, não obtendo, entretanto, resultados positivos senão com as duas estirpes mencionadas. A porcentagem de provas positivas foi de 9,6% (4,8 % para L. ictero-haemorrhagiae e 4,8% para L. canicola). Salientam que não parece grande a possibilidade de infecção humana por contato com urina de cães, uma vez que não há correlação direta entre a prova de soro aglutinação e a presença de leptospiras nos rins desses animais, ao contrário do que acontece com relação aos ratos.
Publicado
1956-01-04
Como Citar
Veronesi, R., Amato Neto, V., & Corrêa, M. O. A. (1956). Leptospiroses em cães da cidade de São Paulo. Inquérito sorológico. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 16(1-2), 78-84. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33300
Seção
ARTIGO ORIGINAL

Most read articles by the same author(s)

<< < 1 2