Orientação prática para a identificação das leveduras

  • Floriano de Almeida Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, São Paulo, SP
  • Carlos da S Lagaz Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, São Paulo, SP
  • Olga de Barros Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP

Resumo

Os autores apresentam neste trabalho uma orientação prática para a identificação rápida das leveduras. Dedicam a la parte ao estudo das principais classificações desse interessante grupo de cogumelos. Analisam as classificações de Vuillemin, Ota, Ciferri e Raedeili, Guilliermond, Stelling-Dekker, Langeron e Talice, Lodder, Dodge, Langeron e Guerra, apresentando também alguns outros dados referentes à nomenclatura das leveduras filamentosas anascógenas. A seguir mostram as bases da classificação que propõem para a identificação genérica rápida das leveduras, dividindo-as em 4 grandes grupos: 1 - Leveduras que não filamentam ascógenas, 2 - Leveduras que não filamentam, anascógenas, 3 - Leveduras que filamentam, ascógemas,4 - Leveduras que filamentam, anascógenas. Em cada um desses grupos os autores colocam numerosos gêneros com os seus principais caracteres. Para facilitar a identificação genérica apresentam gêneros esquemáticos.A 2a parte do trabalho é dedicada ao estudo de 100 amostras: de leveduras, todas elas identificadas pelo método proposto, chegando os autores aos seguintes resultados:Candida - 41 amostras, Geotrichum - 15 amostras, Hansenula – 4 amostras, Rhodotorula – 10 amostras, Torulopsis – 1 amostra, Hormiscium – 2 amostras, Torula – 3 amostras, Coniosporium – 1 amostra, Debaryomyces – 1 amostra, Trichosporon – 2 amostras, Saccharomyces – 20 amostras.
Publicado
1941-02-09
Como Citar
Almeida, F. de, Lagaz, C. da S., & Barros, O. de. (1941). Orientação prática para a identificação das leveduras. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 1(2), 396-446. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/33075
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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