Avaliação da sensibilidade de Daphnia magna Straus, 1820 (Cladócera, Crustácea) ao dicromato de potássio

  • Ana Claudia B. Alves Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC
  • Jacira Silvano Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC
Palavras-chave: Daphnia, dicromato de potássio, ecotoxicologia, bioensaio/métodos

Resumo

As análises ecotoxicológicas determinam os efeitos deletérios causados a um organismo por um agente tóxico. O microcrustáceo Daphnia magna é um dos organismos mais usados em bioensaios de toxicidade. Para garantir a confiabilidade dos resultados é necessário avaliar a sensibilidade das dáfnias que pode ser influenciada pelas condições de cultivo em laboratório. O dicromato de potássio, 10 mg/L, foi utilizado como substância referência para obter a faixa de sensibilidade. O presente trabalho avalia os testes de sensibilidade realizados de março de 2004 a março de 2005 no Laboratório de Ecotoxicologia do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas, IPAT, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, segundo a norma ABNT NBR 12713. Os indivíduos entre 2 e 24 horas de idade foram testados em soluções com diferentes concentrações. O valor médio da CE50 de 1,28 mg/L está dentro da faixa limite para dicromato de potássio conforme a norma ISO 6341. De acordo com as comparações feitas entre os dados do presente estudo com os valores estabelecidos pela norma ISO e com os relatados por outros autores, pode-se inferir que as dáfnias, cultivadas no Laboratório de Ecotoxicologia do IPAT, estão aptas a serem utilizadas em testes de toxicidade.
Publicado
2006-01-07
Como Citar
Alves, A. C. B., & Silvano, J. (2006). Avaliação da sensibilidade de Daphnia magna Straus, 1820 (Cladócera, Crustácea) ao dicromato de potássio. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 65(1), 59-61. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32971
Seção
ARTIGO ORIGINAL