Avaliação das atividades antiproliferativa e antioxidante em frutos de Campomanesia pubescens

  • Claudia Andrea Lima Cardoso Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Centro de Pesquisa em Biodiversidade, Dourados, MS
  • Marcos José Salvador Universidade Estadual de Campinas, Curso de Farmácia, Campinas, SP
  • João Ernesto Carvalho Universidade Estadual de Campinas, Curso de Farmácia, Campinas, SP
  • Roberta Gomes Carvalho Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Instituto de Química, Campo Grande, MS
Palavras-chave: guavira, Campomanesia pubescens, DPPH, antiproliferativa, chalconas

Resumo

A investigação química dos extratos bioativos dos frutos de Campomanesia pubescens (Myrtaceae) resultou no isolamento de duas chalconas. Os compostos isolados foram identificados pelas análises espectroscópicas (1H, 13C e 2D RMN) e, por comparação com os dados descritos na literatura. A capacidade antioxidante dos extratos e frações foi determinada utilizando-se os ensaios de capacidade de absorção de oxigênio radical (ORAC-FL) e de DPPH; e os teores de fenólicos solúveis foram medidos utilizando-se o reagente de Folin-Ciocalteau. Os efeitos antiproliferativos dos extratos e de isolados de chalconas 1 e 2 foram determinados in vitro contra as seguintes células cancerosas humanas U251 (glioma), UACC-62 (melanoma), MCF-7 (mama), NC1-ADR/RES (ovário resistente), 786,0 (rim), NCI-H460 (pulmão), PC-3 (próstata), OVCAR-3 (ovário), HT-29 (cólon) e K562 (leucemia), e contra linhagem celular não cancerígena VERO. O extrato hexânico e os compostos isolados de chalconas 1 e 2 demonstraram efeito antiproliferativo potente contra linhagens de células cancerosas com valores de inibição de crescimento total (TGI) menores dos aqueles observados na linhagem celular controle. A atividade mais elevada das chalconas 1 e 2 foi detectada nas células MCF-7, PC-3 e HT-29.
Publicado
2013-04-25
Como Citar
Cardoso, C. A. L., Salvador, M. J., Carvalho, J. E., & Carvalho, R. G. (2013). Avaliação das atividades antiproliferativa e antioxidante em frutos de Campomanesia pubescens. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 72(4), 309-315. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32933
Seção
ARTIGO ORIGINAL