Uso de ultrassom associado ou não ao dicloisocianurato de sódio na sanitização de tomate cereja (Lycopersicon esculentum var. cerasiforme)

  • Jackline Freitas Brilhante de São José Universidade Federal do Espírito Santo, Departamento de Educação Integrada em Saúde, Vitória, ES
  • Hiasmyne Silva de Medeiros Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Tecnologia de Alimentos, Viçosa, MG
Palavras-chave: ultrassom, sanitização, hortaliças

Resumo

A operação de lavagem associada ao uso de soluções sanitizantes é considerada a única etapa na qual pode ser alcançada a redução no número de micro-organismos deterioradores e patogênicos. Nesta pesquisa foi avaliada a aplicação do ultrassom associado ou não ao dicloroisocianurato de sódio na etapa de sanitização de tomates do tipo cereja. O tratamento por ultrassom combinado à solução de dicloisocianurato de sódioe o procedimento com inicial aplicação de ultrassom seguido de imersão em solução do composto clorado, foram os que promoveram as maiores reduções na microbiota inicial de mesófilos aeróbios e coliformes a 35oC. Em todos os tratamentos, não houveram alterações significativas nos valores de sólidos solúveis, pH e acidez titulável (p<0,05). Os tratamentos com ultrassom promoveram 14% de redução na firmeza do tomate cereja não sanitizado. Pelo fato de o ultrassom ser potencial alternativa na sanitização, outras variáveis do tratamento (tempo e frequência aplicada) devem ser estudadas para adequar as condições de processamento que potencializem a inativação de micro-organismos sem causar prejuízos na qualidade final do produto.
Publicado
2013-03-22
Como Citar
São José, J. F. B. de, & Medeiros, H. S. de. (2013). Uso de ultrassom associado ou não ao dicloisocianurato de sódio na sanitização de tomate cereja (Lycopersicon esculentum var. cerasiforme). Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 72(3), 244-248. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32925
Seção
COMUNICAÇÃO BREVE