Microbiota contaminante em bebidas lácteas fermentadas comerciais

  • Janaína Alves dos Reis Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos, São José do Rio Preto, SP
  • Ana Lúcia Barretto Penna Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos, São José do Rio Preto, SP
  • Fernando Leite Hoffman Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos, São José do Rio Preto, SP
Palavras-chave: qualidade microbiológica, produtos lácteos, coliformes, fungos filamentosos e leveduriformes

Resumo

Nos últimos anos, houve aumento da popularidade das bebidas lácteas fermentadas em virtude de benefíciosnutricionais, praticidade de seu consumo e baixo custo do produto para o fabricante e consequente redução do preço final para o consumidor. Durante o processo de fabricação, estes produtos podem estar sujeitos a fontes de contaminação microbiana. Neste estudo foi investigada a microbiota contaminante em bebidas lácteas fermentadas produzidas por pequenas e médias empresas, empregando-se análises de contagem de fungos filamentosos e leveduriformes, determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais e termotolerantes, pesquisa de Escherichia coli e de Salmonella spp. e determinação dos valores de pH. Apesar de ausência de Salmonella spp., houve elevada frequência de fungos filamentosos e leveduriformes, tendo sido detectada E. coli em cinco amostras (16,67%); e as amostras foram classificadas como “produtos em condições sanitárias insatisfatórias”. Por conseguinte, sugere-se que programas de qualidade, como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) sejam introduzidas e empregadas pelos produtores de alimentos, para prevenir riscos de contaminação, a fim de oferecer produtosseguros para o consumidor.
Publicado
2013-01-22
Como Citar
Reis, J. A. dos, Penna, A. L. B., & Hoffman, F. L. (2013). Microbiota contaminante em bebidas lácteas fermentadas comerciais. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 72(1), 93-98. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32901
Seção
COMUNICAÇÃO BREVE