Refino de óleos de corvina (Micropogonias furnieri) provenientes dos processos de ensilagem ácida e termomecânico de farinha

  • Valéria T. Crexi Fundação Universidade Federal do Rio Grande,
  • Fernanda L. Grunennvaldt Fundação Universidade Federal do Rio Grande,
  • Leonor A. S. Soares Fundação Universidade Federal do Rio Grande,
  • Luiz A. A. Pinto Fundação Universidade Federal do Rio Grande,
Palavras-chave: óleo de pescado, ácidos graxos, cor Lovibond, índice de iodo, índice de saponificação, winterização

Resumo

  O óleo de pescado constitui importante fonte de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (PUFA) benéficos à saúde humana. No entanto, há presença de impurezas que afetam suas características. Esse óleo pode ser obtido a partir do processo de ensilagem ácida e pelo processo termomecânico tradicional de produção de farinha. Para o consumo humano, o óleo deve passar pelo processo de refino. No presente trabalho realizou-se o refino dos óleos de resíduos de corvina (Micropogonias furnieri), provenientes dos processos de ensilagem ácida e de tratamento termomecânico, e comparou-se a qualidade final dos óleos refinados. O óleo refinado por meio de ambos processos apresentou características semelhantes. A etapa de “winterização”, em ambos os processos, resultou no ganho de ácidos eicosapentaenóico mais docosahexaenóico (EPA+DHA) em torno de 8,5% e redução de ácidos graxos saturados na faixa de 12,5%. Outrossim, os óleos refinados apresentaram teores de ácidos graxos insaturados na faixa de 62%, o que os tornam favoráveis como fonte de ácidos graxos poliinsaturados.
Publicado
2007-01-01
Como Citar
Crexi, V. T., Grunennvaldt, F. L., Soares, L. A. S., & Pinto, L. A. A. (2007). Refino de óleos de corvina (Micropogonias furnieri) provenientes dos processos de ensilagem ácida e termomecânico de farinha. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 66(1), 50-56. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32849
Seção
ARTIGO ORIGINAL