Determinação de ocratoxinas em cervejas, por injeção direta da amostra empregando uma coluna cromatografica IS-aniônica

  • Eliane M. R. S. Simionato Universidade do Sagrado Coração, Centro de Ciências da Saúde, Bauru, SP
  • Manoel Lima de Menezes Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências, Departamento de Química, Bauru, SP
Palavras-chave: cerveja, cromatografia, ocratoxinas, injeção direta, IS-aniônica

Resumo

A ocratoxina A é nefrotóxica e tem sido encontrada em milho, soja, trigo, cevada, arroz e amendoim. O brasileiro consome em média 49 litros de cerveja por ano, sendo que a matéria-prima principal é a cevada, além de milho e o arroz. A determinação das ocratoxinas A e B em bebidas requerem o clean up ou colunas de imunoafinidade. Um método analítico, por injeção direta da amostra, empregando cromatografia líquida de alta eficiência, com uma coluna cromatográfica IS-aniônica (Internal Surface Reverse Phase) foi desenvolvido. A recuperação do método variou de 78,5 a 92,1% para os níveis de ocratoxina A na faixa de 0,25 a 4,00µg.L-1; e de 76,5 a 93,1% para a ocratoxina B na faixa de 1,25 a 20,00µg.L-1; limites de detecção de 0,15 e 0,35µg.L-1 para ocratoxina A e B, e os limites de quantificação 0,25 e 0,60µg.L-1, respectivamente. Num total de 42 amostras de cervejas comercializadas em Bauru e região 2,4 % das amostras de cervejas nacionais, e 11,1 % das cervejas importadas estavam contaminadas com ocratoxina A entre 0,32 e 0,80µg.L-1. Quanto a ocratoxina B, foi encontrada apenas em 2,4% das amostras de cervejas nacionais, no nível de 0,78µg.L-1.
Publicado
2007-08-01
Como Citar
Simionato, E. M. R. S., & Menezes, M. L. de. (2007). Determinação de ocratoxinas em cervejas, por injeção direta da amostra empregando uma coluna cromatografica IS-aniônica. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 66(3), 234-239. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32800
Seção
ARTIGO ORIGINAL