Pesquisa de anticorpos para Leishmania spp em amostras de sangue de cães da região de Marília/SP, Brasil no período de janeiro de 1999 - junho de 2005

  • Maria Laura Sales Rodrigues Lima Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Salete França Pôrto Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Alice Maria dos Santos Ferreira Gelsi Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Argeu Selos Moreira Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Ilda Aparecida Capannaci Alves Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Neuza Maria de Souza Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Layde do Vale Esteci Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília,Marília, SP
  • Marina Madalena Licate Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Fabrício Jacob Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Maria Izabel Licate Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Regional de Marília, Marília, SP
  • Edilene Patrícia Dias de Menezes Superintendência de Controle de Endemias, Núcleo de Pesquisa, Marília, SP
Palavras-chave: Leishmania, cão, anticorpos, teste de imunofluorescência indireta, teste imunoenzimático

Resumo

No período de 1999 a 2003, foi realizado o inquérito sorológico pesquisa de anticorpos anti-Leishmania spp em amostras de soro coletadas de cães de 38 municípios da região centro-oeste do estado de São Paulo (Marília). Foram avaliadas as freqüências de reatividade para anticorpos anti-Leishmania spp detectadas em amostras de soros de cães oriundos de três municípios em dois períodos distintos (1999 –2003 e 2004 – 2005). No primeiro período, a detecção de anticorpos específicos foi realizada por meio do teste de imunofluorescência indireta (IFI); no segundo período, foi utilizado o ensaio imunoenzimático (EIE) como teste de triagem e a reação de IFI como teste confirmatório. A investigação efetuada no período de 1999-2003 sugere a ausência de circulação da Leishmania naquela área. O inquérito realizado na população canina nas cidades de Adamantina, Guarantã e Lucélia no período de 2004 a 2005 indica a introdução deste parasita na região, em função da ocorrência de soro positividade para anticorpos anti-Leishmania spp, respectivamente em 14%, 8% e 2,5% das amostras. Até abril de 2008, sete municípios da região de Marília notificaram casos humanos de LVA, dois registraram ocorrência da doença somente em cães; o vetor foi detectado em pelo menos cinco municípios. A expansão da LVA na região centro-oeste do território paulista requer certamente a melhoria das atividades de prevenção e de controle desta doença.
Publicado
2008-08-01
Como Citar
Lima, M. L. S. R., Pôrto, S. F., Gelsi, A. M. dos S. F., Moreira, A. S., Alves, I. A. C., Souza, N. M. de, Esteci, L. do V., Licate, M. M., Jacob, F., Licate, M. I., & Menezes, E. P. D. de. (2008). Pesquisa de anticorpos para Leishmania spp em amostras de sangue de cães da região de Marília/SP, Brasil no período de janeiro de 1999 - junho de 2005. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 67(3), 228-233. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32770
Seção
ARTIGO ORIGINAL