Avaliação do perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog” comercializadas em embalagens a vácuo e a granel em supermercados dos municípios Rio de Janeiro e Niterói, RJ/Brasil

  • Lucimar Lima Martins Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Rio de Janeiro, RJ
  • Iacir Francisco dos Santos Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Rio de Janeiro, RJ
  • Robson Maia Franco Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Rio de Janeiro, RJ
  • Luiz Antônio Trindade de Oliveira Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Rio de Janeiro, RJ
  • Juliana Bezz Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Rio de Janeiro, RJ
Palavras-chave: salsichas, microrganismos, enfermidades transmitidas por alimentos

Resumo

As enfermidades transmitidas por alimentos (ETA) são mundialmente conhecidas como um dos principais problemas de saúde coletiva. Em função dos embutidos cárneos terem se destacado como de grande consumo pela população, foi avaliado o perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog”, adquiridas em diferentes supermercados dos municípios de Rio de Janeiro e Niterói, RJ. As amostras foram submetidas às seguintes análises bacteriológicas: enumeração de coliformes a 35°C e termotolerantes; contagem de Staphylococcus coagulase positiva; contagem de Clostridium spp. sulfito redutores a 46°C e isolamento e identificação de Salmonella spp. As metodologias utilizadas foram as convencionais com modificações pertinentes. Comparando-se os resultados obtidos com a legislação em vigor, 33% das amostras foram consideradas impróprias ao consumo, em vista do isolamento de todos os microrganismos pesquisados. De acordo com os resultados observados, pode-se concluir que as amostras de salsichas tipo “hot dog” avaliadas representam potencial risco a saúde pública.
Publicado
2008-08-01
Como Citar
Martins, L. L., Santos, I. F. dos, Franco, R. M., Oliveira, L. A. T. de, & Bezz, J. (2008). Avaliação do perfil bacteriológico de salsichas tipo “hot dog” comercializadas em embalagens a vácuo e a granel em supermercados dos municípios Rio de Janeiro e Niterói, RJ/Brasil. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 67(3), 215-220. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32768
Seção
ARTIGO ORIGINAL