Contaminação bacteriológica de águas subterrâneas da região oeste de Santa Catarina, Brasil

  • Patrícia da Silva Malheiros Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Porto Alegre, RS
  • Daniela Fernanda Schäfer Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Indianara Maria Herbert Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Sônia Mari Capuani Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Eliane Machado da Silva Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Cassius Ugarte Sardiglia Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Diane Scapin Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Eliandra Mirlei Rossi Universidade do Oeste de Santa Catarina, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Laboratório de Pesquisa e Diagnóstico em Microbiologia, São Miguel do Oeste, SC
  • Adriano Brandelli Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Porto Alegre, RS
Palavras-chave: gastroenteropatias, poços, coliformes, microbiologia da água

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade bacteriológica de águas subterrâneas da região oeste do Estado de Santa Catarina, onde é comum a utilização de poços comunitários ou particulares. As amostras foram avaliadas pela técnica de fermentação em tubos múltiplos de acordo com a metodologia descrita no American Public Health Association e segundo a instrução normativa 62 de 26 de agosto de 2003, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Além disso, foi realizado levantamento de dados por meio de um questionário, cujas questões foram respondidas pelo responsável pelo respectivo poço. Das 212 amostras de água analisadas, 161 (75,94%) estavam impróprias para o consumo humano, conforme a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde. Apesar dos altos índices de contaminação bacteriológica nas amostras avaliadas, a maioria dos consumidores julga essa água de boa qualidade e por isso, apenas 10% dos usuários costumam filtrar e 8% fervem a água antes do consumo. Portanto, torna-se necessário a adoção de medidas preventivas e o tratamento das águas já comprometidas.
Publicado
2009-04-01
Como Citar
Malheiros, P. da S., Schäfer, D. F., Herbert, I. M., Capuani, S. M., Silva, E. M. da, Sardiglia, C. U., Scapin, D., Rossi, E. M., & Brandelli, A. (2009). Contaminação bacteriológica de águas subterrâneas da região oeste de Santa Catarina, Brasil. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 68(2), 305-308. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32731
Seção
COMUNICAÇÃO BREVE

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