Análise das proteínas e estudo reológico dos isolados proteicos das amêndoas da faveleira (Cnidosculus phyllacanthus (Mart.) Pax. et K. Hoffm.) com e sem espinhos

  • Mônica Tejo Cavalcanti Universidade Federal de Campina Grande, Departamento de Pós-Graduação de Engenharia de Processos, Campina Grande; PB
  • Pushkar Singh Bora Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Tecnologia Química e de Alimentos, Centro de Tecnologia, João Pessoa, PB
Palavras-chave: faveleira, classificação proteica, isolado proteico, eletroforese, viscosidade

Resumo

A faveleira possui amêndoas com potencial em óleos e proteínas alimentares e é encontrada no Nordestebrasileiro, principalmente nas regiões do sertão e caatinga. As proteínas contidas nas amêndoas dasvariedades da faveleira com (FCE) e sem (FSE) espinhos foram isoladas, classificadas e estudadas quantoà viscosidade para o seu possível uso como alternativo ingrediente alimentar. As sementes de ambasvariedades apresentaram elevadas concentrações proteicas com, respectivamente, 26,20% e 30,70%. Quandodesengorduradas, estas passaram a 57,55 e 63,00%. A fração de globulina apresentou-se mais expressiva(63,37 e 63,91%). O isolado proteico apresentou teores de proteínas solúveis de 81,08% e 90,02%. Quandoanalisadas por eletroforese, apareceram quatro subunidades na faixa de PM de 40,8 a 20,2 kDa para aamêndoa da FCE e sete subunidades na faixa de 60,5 a 21,1 kDa para a da FSE. Quanto à viscosidade,foram analisadas as concentrações de 1, 3, 5 e 7% de isolado proteico e observou-se uma relação dedependência positiva da viscosidade com a concentração de proteína. O isolado proteico da FSE mostroumaior viscosidade que a de FCE. Como a faveleira possui alto teor de proteína, independentemente da suavariedade, sugere-se a sua possível utilização como ingrediente em formulações alimentícias.
Publicado
2010-02-01
Como Citar
Cavalcanti, M. T., & Bora, P. S. (2010). Análise das proteínas e estudo reológico dos isolados proteicos das amêndoas da faveleira (Cnidosculus phyllacanthus (Mart.) Pax. et K. Hoffm.) com e sem espinhos. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 69(2), 243-251. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32663
Seção
ARTIGO ORIGINAL