Comparação de técnicas imunológicas in-house empregadas na rotina diagnóstica de cisticercose humana

  • Sílvia Yukari Togoro Secretaria da Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Controle de Doenças, Instituto Adolfo Lutz, Centro de Imunologia, São Paulo, SP
  • Edna Malone de Souza Secretaria da Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Controle de Doenças, Instituto Adolfo Lutz, Centro de Imunologia, São Paulo, SP
  • Maria Salete Rosa Secretaria da Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Controle de Doenças, Instituto Adolfo Lutz, Centro de Imunologia, São Paulo, SP
  • Adele Caterino-de-Araújo Secretaria da Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Controle de Doenças, Instituto Adolfo Lutz, Centro de Imunologia, São Paulo, SP
  • Neuza Satomi Sato Secretaria da Saúde de São Paulo, Coordenadoria de Controle de Doenças, Instituto Adolfo Lutz, Centro de Imunologia, São Paulo, SP
Palavras-chave: cisticercose, Cysticercus cellulosae, imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta

Resumo

Neste estudo foram analisados os resultados obtidos do diagnóstico de cisticercose no Centro de Imunologia do Instituto Adolfo Lutz (IAL), no período de março/2007 a julho/2010. A detecção de anticorpos específicos em 522 amostras de soro e líquido cefalorraquidiano (LCR) foi realizada pelas técnicas de imunofluorescência indireta (IFI) e hemaglutinação indireta (HAI). A frequência de amostras reagentes foi de 11,0% no LCR e 8,2% no soro. Em 50% das amostras não houve informações sobre suspeita clínica de neurocisticercose dos pacientes, sendo disponíveis nos 18,3% e 16,4%, em amostras, respectivamente, de LCR e soro. Nas amostras de paciente com suspeita de neurocisticercose, a positividade foi de 22,6% (LCR) e de 18,4% (soro). Houve associação entre a suspeita clínica e a positividade dos testes (p>0.05). A maioria das amostras testadas foi proveniente do Estado de São Paulo, e 16,9% de amostras de LCR e 35,9% de amostras séricas foram enviados de outros Estados do país. Os ensaios de IFI e HAI apresentaram teste de concordância Kappa de 86%. Pela indisponibilidade de kits de reagentes diagnósticos de cisticercose em amostras de LCR no mercado, os testes in-house produzidos no IAL têm sido de grande relevância para os serviços de saúde pública.
Publicado
2011-03-01
Como Citar
Togoro, S. Y., Souza, E. M. de, Rosa, M. S., Caterino-de-Araújo, A., & Sato, N. S. (2011). Comparação de técnicas imunológicas in-house empregadas na rotina diagnóstica de cisticercose humana. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 70(3), 383-390. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32548
Seção
ARTIGO ORIGINAL

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