Magnésio urinário, plasmático e eritrocitário: validação do método de análise por espectrofotometria de absorção atômica com chama

  • Cristiane Hermes Sales Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, Laboratório de Nutrição, São Paulo, SP
  • Vivianne de Sousa Rocha Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, Laboratório de Nutrição, São Paulo, SP
  • Luciana Setaro Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, Laboratório de Nutrição, São Paulo, SP
  • Célia Colli Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, Laboratório de Nutrição, São Paulo, SP
Palavras-chave: espectrofotometria de absorção atômica, magnésio, eritrócitos, plasma, urina, validação

Resumo

Neste estudo foi validada a metodologia de análise de magnésio urinário, plasmático e eritrocitário por espectrofotometria de absorção atômica com chama. As análises foram realizadas em pools de amostras de urina, de plasma e de eritrócitos de humanos. Para a validação, foram considerados os parâmetros de linearidade da curva-padrão, faixa de trabalho, limite de detecção (LD), limite de quantificação (LQ), precisão e exatidão da medição. Os LD e LQ da curva foram, respectivamente, de 0,006 e 0,021 μg/mL de Mg para urina e plasma, e de 0,003 e 0,010 μg/mL de Mg para eritrócitos. A faixa linear de trabalho para determinação de Mg foi entre 0,05 e 0,5 μg/mL de Mg, e as curvas-padrão apresentaram coeficientes de correlação maiores do que 0,99, que demonstram a linearidade da metodologia. As precisões intra e interensaio superiores a 90% foram consideradas adequadas. As recuperações obtidas, usando-se materiais de referência certificados, foram de 101% e de 97%, respectivamente, em urina e plasma. As médias de recuperação por adição de padrão foram de 87% para urina e eritrócitos e de 91% para plasma. A metodologia avaliada foi linear, sensível, seletiva, precisa e exata; portanto, são confiáveis os resultados obtidos.
Publicado
2012-12-01
Como Citar
Sales, C. H., Rocha, V. de S., Setaro, L., & Colli, C. (2012). Magnésio urinário, plasmático e eritrocitário: validação do método de análise por espectrofotometria de absorção atômica com chama. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(4), 685-690. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32484
Seção
ARTIGO ORIGINAL