Avaliação da contaminação microbiana em fitoterápicos

  • Sarah de Miranda Faria Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Escola de Nutrição, Rio de Janeiro, RJ
  • Hilda do Nascimento Nóbrega Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Escola de Nutrição, Rio de Janeiro, RJ
  • Joana Angélica Barbosa Ferreira Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Escola de Nutrição, Rio de Janeiro, RJ
  • Victor Augustus Marin Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Escola de Nutrição, Rio de Janeiro, RJ
Palavras-chave: fitoterápicos, controle de qualidade, avaliação microbiológica

Resumo

No presente estudo, foi investigada a qualidade microbiológica de 30 amostras de fitoterápicos derivados de 10 espécies vegetais vendidos em farmácias do Rio de Janeiro. Foram efetuadas as contagens totais de bactérias aeróbias, de bolores e leveduras, de outras enterobactérias e a identificação dos micro-organismos. Foram identificadas 17 espécies de bactérias e duas de fungos. A maioria dos micro-organismos era de agentes oportunistas, indicando que 80% das amostras avaliadas estavam insatisfatórias de acordo com os limites estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira. Comparando-se os resultados deste trabalho com os relatados nos estudos anteriores, conclui-se que a contaminação em fitoterápicos é um problema que tem persistido ao longo do tempo, e o seu monitoramento microbiológico fornece base para ações de Vigilância Sanitária. Nesse contexto, o monitoramento desses medicamentos é relevante ferramenta para garantir a qualidade, a segurança e a eficácia desses produtos.
Publicado
2012-03-01
Como Citar
Faria, S. de M., Nóbrega, H. do N., Ferreira, J. A. B., & Marin, V. A. (2012). Avaliação da contaminação microbiana em fitoterápicos. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(3), 549-556. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32463
Seção
ARTIGO ORIGINAL