Determinação de fumonisina B1 por CLAE: estudo da estabilidade do derivado fumonisina B1-orto-ftaldialdeído

  • Mateus Henrique Petrarca Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Araraquara, SP
  • Elizeu Antonio Rossi Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Araraquara, SP
  • Célia Maria de Sylos Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Araraquara, SP
Palavras-chave: fumonisina B1, orto-ftaldialdeído, estabilidade, CLAE, derivatização pré-coluna

Resumo

Este estudo avaliou a estabilidade do derivado fumonisina B1-orto-ftaldialdeído sob diferentes condições de pH, tempo e temperatura, durante a reação de derivatização e as análises cromatográficas. Na derivatização, a máxima fluorescência emitida pelo derivado foi obtida empregando-se a solução de tetraborato de sódio 0,1 M em pH 9,0, e esta não diferiu significativamente das emitidas em pH 8,0, 8,5, 9,5 e 10,0. Em 2 minutos de reação, obteve-se a máxima fluorescência, e esta não diferiu significativamente das emitidas em 4, 6 e 8 minutos de reação. A variação de 0,5 unidade no pH da solução tampão fosfato de sódio 0,1 M, empregada como fase móvel, influenciou significativamente na separação cromatográfica e na detecção do derivado fumonisina B1-orto-ftaldialdeído; em pH entre 3,3 e 3,8, obtiveram-se as maiores intensidades de fluorescência. O aumento na temperatura da coluna cromatográfica resultou na redução de intensidade da fluorescência. O derivado fumonisina B1-orto-ftaldialdeído manteve-se estável entre 20 e 27 °C. A 30 °C, houve redução significativa em 26,5% na intensidade da fluorescência emitida pelo derivado.
Publicado
2012-03-01
Como Citar
Petrarca, M. H., Rossi, E. A., & Sylos, C. M. de. (2012). Determinação de fumonisina B1 por CLAE: estudo da estabilidade do derivado fumonisina B1-orto-ftaldialdeído. Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(3), 442-449. Recuperado de https://periodicoshomolog.saude.sp.gov.br/index.php/RIAL/article/view/32449
Seção
ARTIGO ORIGINAL